2/5/2016 18:55

Diretor promete medidas após polêmica na base do Corinthians

Eduardo Ferreira diz que o departamento de futebol profissional não tem relação com denúncias na base e explica que cartas como a que ele assinou são normais

Diretor promete medidas após polêmica na base do Corinthians
Diretor-adjunto de futebol profissional do Corinthians, Eduardo Ferreira pediu a palavra e fez um pronunciamento à imprensa após o treinamento da equipe na Arena Corinthians, na tarde desta segunda-feira.

Envolvido na polêmica ocorrida na base do Timão por ter assinado uma carta que dava ao empresário Helmut Niki Apaza o direito de fazer negociações em nome do clube, o dirigente disse que não fez nenhum procedimento ilegal e que torce para que tudo seja apurado.

– Como todos sabem, andaram especulando meu nome sobre coisas do futebol amador. Estou chateado que meu nome, em uma coincidência, tenha aparecido e pessoas do clube e da imprensa falaram que era a mesma coisa. Essas cartas no futebol ocorrem normalmente, sempre com a autorização do presidente. Tenho várias cartas aqui assinadas pelo presidente ou por mim, para abrir negociação, para autorizar jogador a ser emprestado, existem várias. Quero deixar bem claro que o futebol profissional e eu não temos nada com isso – disse ele, com uma pasta lotada de documentos em uma das mãos.

Eduardo Ferreira afirmou que, assim como qualquer torcedor corintiano, espera que tudo seja apurado e que aqueles que tenham cometido desvios sejam punidos.

– Quero avisar o torcedor, conselheiro e sócio que podem confiar em mim. O nosso departamento jurídico abriu sindicância e esperamos que todos os pontos sejam apresentados. Medidas serão tomadas pelo presidente – garantiu o dirigente.

Pouco antes de falar com os jornalistas, Edu foi visto conversando com o ex-presidente Andrés Sanchez, que acompanhou parte do treino. O diretor tem forte ligação com o antigo mandatário.

ENTENDA A POLÊMICA

Um empresário americano acusa Fábio Barrozo, ex-gerente geral da base, e o conselheiro Manoel Ramos Evangelista, o Mané da Carne, de enganá-lo na venda dos direitos econômicos de um garoto, além de cobrá-lo por procurações para representar o clube no exterior. O prejuízo calculado pelo agente é de US$ 110 mil (R$ 378 mil).

A manobra começou em dezembro do ano passado, quando o agente Helmut Niki Apaza se interessou pela contratação de Alyson José da Motta, jogador de 16 anos das divisões menores do Timão. Niki desembolsou US$ 60 mil por 20% dos direitos econômicos do jogador. O dinheiro, porém, não foi para o clube. Por intermédio de Barrozo, ele foi enviado a Mané da Carne.


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