Nacional venceu duas vezes o Palmeiras na primeira fase da Libertadores (Foto: Marcos Ribolli)

O Corinthians não terá vida fácil contra o Nacional nas oitavas de final da Taça Libertadores. Às vésperas do primeiro jogo do mata-mata entre as equipes, nesta quarta-feira, em Montevidéu, o clube uruguaio vive fase de crescimento e se vê livre de um surto de caxumba que assustou o elenco nas últimas semanas.Durante a fase de grupos da competição internacional, cinco jogadores foram afetados pela caxumba, três deles titulares: os meio-campistas Leandro Barcia e Gonzalo Porras, além do atacante Sebastián Fernández. Gonzalo só se recuperou antes do jogo do fim de semana contra o Fenix, pelo campeonato local.

O surto fez o clube interromper as concentrações pré-jogos até que o panorama voltasse ao normal. De acordo com o atacante brasileiro Léo Gamalho, reserva do Nacional, o grupo ficou mais de um mês sem se reunir antes das partidas.

– Fiquei com medo de pegar caxumba também, prejudicou muito o nosso elenco nas últimas semanas. Nem nos concentramos nas últimas partidas e só voltamos hoje (terça) à programação normal – afirmou Gamalho.

O sistema defensivo, considerado ponto fraco do Nacional na temporada, terá todos os seus jogadores saudáveis. Os zagueiros Victorino e Polenta perderam partidas da Libertadores por lesões, enquanto o lateral-direito Fucile foi expulso contra o Palmeiras, em São Paulo, e não enfrentou os brasileiros em Montevidéu. Sem Polenta, o volante Eguren teve de ser improvisado no setor em alguns jogos.

Pela primeira vez na Libertadores, o técnico Gustavo Munúa terá força máxima para mandar a campo. O último retorno é o do volante Santiago Romero, que foi poupado contra o Rosario Central por ter dois cartões amarelos. O garoto Javier Carballo, que o substituiu, foi bem quando solicitado e disputa essa última vaga no time.

O Nacional deve enfrentar o Timão com Conde, Fucile, Victorino, Polenta e Espino; Romero (Carballo), Gonzalo Porras, Barcia e Ramírez; Nico López e Fernández.