Somadas as bilheterias dos 80 jogos deste Paulistão, temos uma renda bruta arrecadada de R$ 20.322.127,70. Algo que não cai diretamente no bolso dos clubes mandantes. As despesas com os elementos que envolvem a realização de uma partida ‘comem’ uma boa parte dessa fortuna, além disso, a Federação Paulista de Futebol ainda leva uma porcentagem. Veja a tabela abaixo.

Renda Total: R$ 20.322.127,70
Renda Líquida: R$ 9.901.274,80 (48,73%)
Despesas Gerais: R$ 9.048.617,12 (44,52%)
FPF: R$ 1.372.235,78 (6,75%)

Se somarmos as taxas pagas para FPF com as despesas gerais de uma partidas, chega-se a um valor (R$ 10.420.852,82) que corresponde a mais da metade (51,27%) do arrecadado com bilheteria. Confira também a divisão desses valores no gráfico:

Com públicos pagantes pequenos, a renda de alguns jogos não cobrem as despesas, tornando o custo de determinada partida deficitário. Há também aqueles estádios, como o Pacaembu, cujas despesas são altas e acabam consumindo boa parte da receita, mesmo que ela tem sido alta. Isso afetou o São Paulo, que ainda sustenta o maior prejuízo do campeonato, mesmo tendo a 3ª maior arrecadação bruta.

O Mogi Mirim, por exemplo, teve uma despesa acumulada quase duas vezes e meia maior que o arrecadado com bilheteria, prejuízo de 137%. Corinthians e Palmeiras, clubes que mais faturam com bilheteria, lucram 57% em cima das rendas brutas. No entanto, quem tem a maior porcentagem nesse quesito é o Novorizontino, que ficou, até aqui, com quase 75% do que arrecadou com seus jogos em casa. Observe as tabelas a seguir:


Tabelas com renda bruta, renda líquida e porcentagem de lucro (prejuízo) de cada um dos clubes do Paulistão