O Corinthians negocia a venda dos naming rights do estádio com o Banco Bradesco, que pode fechar o patrocínio em parceria com algumas outras empresas, em modelo inédito no Brasil.

A informação foi publicada pelo site Goal.com. Mantido em sigilo, o contrato tem valor de aproximadamente R$ 420 milhões pelo período de 20 anos, sendo quase R$ 100 milhões destinados a outras propriedades, como a compra do programa Fiel Torcedor, de acordo com o jornal "Folha de S.Paulo".

Embora ainda não exista nada assinado, os documentos já estão prontos. A ideia da empresa é adquirir o plano de sócios-torcedores, que hoje conta com 133 mil membros adimplentes, para lançar cartões de crédito e capitalização. A Omni, que administra o programa, seria comprada.

Essa é a principal razão, aliás, para o possível fim do contrato de patrocínio master com a Caixa Econômica Federal, que se encerra em fevereiro. A tendência é que, após o acordo do nome do estádio, o clube busque outro parceiro para a camisa, evitando conflitos.

Procurado, o superintendente de marketing do Corinthians, Gustavo Herbetta, negou os avanços na negociação e disse que não há relação entre as duas propriedades (naming rights e Fiel Torcedor). Há, porém, um acordo de confidencialidade entre as partes envolvidas.

No fim do ano passado, a diretoria criou uma expectativa enorme de anunciar o nome do estádio ao término do Brasileirão. Com o fracasso no negócio, porém, o tema hoje recebe mais cautela.