Depois de ser alvo de diversas críticas em 2014, Felipe viveu o auge da carreira em 2015 e foi figura importante na conquista do hexa brasileiro. Aos 26 anos, o zagueiro, que está sendo especulado até na Europa, não mostrou receio em afirmar que boa parte de sua ascensão profissional aconteceu graças a Tite, que voltou ao Corinthians após um ano afastado e reconduziu o clube às conquistas.

Em entrevista à rádio Bradesco Esportes nesta terça, o defensor ponderou os diferentes estilos de Mano Menezes, recém-chegado ao futebol chinês, e Tite, admitindo que, no último ano, talvez ainda não estivesse pronto para assumir a responsabilidade de defender o Timão . Contudo, reforçou a figura paterna do atual treinador e seu cuidado com os atletas.

"Mano Menezes gosta dos caras prontos, e eu não estava pronto ainda. Mas sou funcionário do clube e tive que aceitar o que ele fala. Foi bem difícil, mas com a volta do Tite eu procurei absorver para não errar mais. O Tite é bem mais aceitável, ele consegue enxergar até onde você chega", declarou o atleta.

"São dois caras bem diferentes. O Mano vem, chega, dá o trabalho dele e vai embora. Conversa pouco com os jogadores. O Tite cobra, mas a forma de cobrar dele é aceita por todos. Até quem não está jogando gosta dele. É como um pai, porque ele é um cara que corrige no treino, no jogo, em tudo. Já o Mano é um cara que acabou o jogo, acabou o jogo", analisou.

Tamanha a evolução e o amadurecimento de Felipe que nem o experiente Edu Dracena, quase dez anos mais velho que o zagueiro, conseguiu assegurar lugar entre os titulares. Contratado de urgência após a saída de Anderson Martins, diante das incertezas com relação à Felipe, Dracena assistiu ao crescimento do companheiro, titular da defesa ao lado de Gil.