Tite jogou no Guarani, arquirrival da Ponte Preta (foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Meio-campista do Guarani entre 1986 e 1989, Tite guarda com carinho o clube campineiro no coração. O técnico do Corinthians recordou seus tempos de jogador para brincar sobre a motivação no confronto de domingo, contra a Ponte Preta, principal rival da formação alviverde.

“Tenho origens bugrinas. Sou Guarani. Então, é mais (vontade de vencer) ainda”, sorriu o gaúcho, que já sofreu nas mãos de outro Guaraní. O time do Paraguai, xará do de Campinas, surpreendeu o Corinthians na última Copa Libertadores e eliminou o favorito nas oitavas de final.

O resultado é considerado importante na construção da atual equipe alvinegra, que tem sete pontos de vantagem na liderança a dez rodadas do fim do Campeonato Brasileiro. A expectativa é que o trauma seja superado com o título, algo semelhante ao que aconteceu em 2012.

Naquele ano, o Corinthians foi surpreendido pela Ponte Preta nas quartas de final do Campeonato Paulista, jogo que custou a posição de titular do goleiro Julio Cesar. Cássio assumiu a posição e se tornou herói nas conquistas da Copa Libertadores e do Mundial na mesma temporada.

“Saímos contra eles no Paulista. Temos sempre feito jogos difíceis contra a Ponte, e jogar lá em Campinas é ainda mais difícil, realmente um grau de dificuldade grande”, disse Tite, antes de apontar a boa sequência encaixada por seu velho arquirrival no Brasileiro.

“Nos últimos quatro jogos, são quatro vitórias deles. É um ritmo forte, eles têm definido as partidas no primeiro tempo. A vinda de um jogador de armação, o Cristian, trouxe de novo a harmonia depois da saída do Cajá”, comentou o gaúcho, elogiando também outros jogadores que enfrentará no domingo.