19/8/2015 13:59

Corinthians se compromete na Justiça a proibir torcedores em CT e vestiários

Clube faz acordo com sindicato para que pessoas estranhas ao elenco não possam circular em ambientes restritos aos atletas; ação foi motivada por invasão em 2014

Corinthians se compromete na Justiça a proibir torcedores em CT e vestiários
O Corinthians se comprometeu na Justiça a não permitir mais a entrada de torcedores nos ambientes ocupados pelo elenco. O acordo foi homologado em abril em ação do Safesp (Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado de São Paulo), e divulgado na última terça-feira pela entidade trabalhista.
A ata de audiência de conciliação realizada na 88ª Vara do Trabalho de São Paulo lista 11 tópicos sobre as responsabilidades do clube para a segurança dos atletas.

O terceiro aponta que o Corinthians "se compromete efetivamente a não autorizar nem facilitar o acesso, mesmo que breve, de pessoas estranhas ao elenco e pessoal de apoio, em locais de trabalho, preparação ou espera, tais como centros de treinamento, salas de imprensa, saguões, vestiários, ônibus, salas de embarque, hotéis e demais lugares em que os atletas permaneçam à disposição do empregador."

O processo do sindicato foi motivado pela invasão de torcedores ao CT Joaquim Grava em fevereiro do ano passado dias depois de o time ser goleado pelo Santos por 5 a 1 pelo Campeonato Paulista. Cerca de 100 pessoas entraram no local sem autorização.

Lá, tinham como alvo dos atacantes Alexandre Pato e Emerson Sheik. Mesmo com a presença da Polícia Militar e após horas de negociação com dirigentes, eles se negaram a sair. Cinco torcedores foram autorizados a se reunirem com o então técnico Mano Menezes, o que esfriou o protesto.

Os jogadores divulgaram nota em que classificaram os invasores como "marginais" e apoiaram possibilidade de greve, não levada à frente.

O presidente do Corinthians à época, Mário Gobbi, disse depois que o atacante Guerrero tinha sido agredido, o que foi desmentido pelo jogador. A Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o caso, mas não houve punições.

O acordo com o Safesp exclui do clube a responsabilidade sobre os atletas em momentos "desvinculados da agremiação" ou em situações "fortuitas ou decorrentes de força maior".


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