17/12/2014 08:52

Freando Mano após um ano, Corinthians alardeia continuidade de Tite

Freando Mano após um ano, Corinthians alardeia continuidade de Tite
O processo tem marcas profundas do processo eleitoral do Corinthians e da briga política dentro do grupo que dirige o clube, mas o fato é que Mano Menezes foi sacado do comando da equipe após um ano. Em seu lugar, chegou Tite, com um contrato de três temporadas alardeado pelo clube como revolucionário.

“É um projeto elaborado no longo prazo. Sabemos que não dá certo o imediatismo, esse negócio de seis meses. O futebol requer tempo. Foi sabendo disso que o Corinthians conquistou tudo o que conquistou. O Corinthians foi pioneiro. Buscou o modelo europeu e colocou aqui”, afirmou o diretor de futebol Ronaldo Ximenes.

O hoje dividido grupo que comanda o clube empregou três técnicos em sete anos. Foram duas passagens de Mano, outras duas de Tite – que vai para a terceira – e uma muito breve de Adílson Batista. Se o contrato for respeitado, a lista de treinadores não será alterada brevemente.

“É um projeto do clube, aquilo que o clube vem praticando desde 2008. Se buscarmos de 2008 até hoje e, se tudo der certo, até 2017, em um período de dez anos, o clube terá tido três técnicos. É esse o formato, é esse o modelo que buscamos”, acrescentou Ximenes.

O diretor é muito próximo de Mário Gobbi, que teve participação decisiva na troca de Tite por Mano, na virada de 2013 para 2014. O presidente manteria Mano no que dependesse de sua vontade, mas resolveu ceder à pressão da turma de Andrés Sanchez e do provável próximo presidente, Roberto de Andrade.

Ximenes refutou que o Corinthians esteja corrigindo um erro ao trazer Tite de volta após uma temporada. O dirigente aposta que o afastamento temporário daquele que conquistou tudo em preto e branco entre 2011 e 2013 será saudável para a sequência da equipe.

“Não vamos ficar buscando o passado. Temos que pensar no presente e no futuro. Mas, naquela ocasião, era o momento de interromper. Todas as partes entendiam assim. Hoje é o momento de se iniciar um novo ciclo, com um técnico que é competente, tem know-how e tem currículo”, concluiu o dirigente.

Wengerzinho

Tite procurou mostrar que concordava com a visão apresentada por Ronaldo Ximenes. Para ele, o comportamento da diretoria do Corinthians é uma “quebra de paradigma no futebol brasileiro”, onde o trabalho dos treinadores costuma ter um prazo de validade bastante curto.

“A média na Inglaterra para um técnico é de 16 meses. A média, a média! Aqui, luto para que a classe tivesse no mínimo um ano”, comentou o gaúcho. “Visitei o Arsenal.

Lá, foi comentado que eu fiquei três anos e meio, igual ao Arsène Wenger, que está há 17! Culturalmente, é diferente.”


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