5/10/2014 10:14

Wladimir resume Democracia Corinthiana: "Foi um exercício de cidadania"

Wladimir foi o jogador que mais vestiu a camisa do Corinthians com 805 partidas

Wladimir resume Democracia Corinthiana:
O eterno ídolo Wladimir foi o jogador que mais vestiu a camisa do Corinthians com 805 partidas, além de ter sido um dos pilares da Democracia Corinthiana ao lado de Sócrates e Casagrande. Filho do terrão, o lateral esquerdo participou da campanha inesquecível do título de 1977 e também do bicampeonato paulista de 1982/1983 em cima do São Paulo.

Em fim de semana de eleições presidenciais no Brasil, Wladimir concedeu entrevista para o Corinthians.com.br e contou um pouco sobre a importância e o orgulho de ter feito parte do movimento mais importante da história do futebol brasileiro.

Confira a entrevista do ídolo alvinegro:

Quais foram os fatores que os levaram a organizarem o movimento?

Na verdade, a gente buscava uma participação maior nos pleitos, já que naquela época ainda vivíamos numa atmosfera de repressão. Buscávamos fazer com que os candidatos fossem escolhidos pela vontade do povo, da maioria. Foi um exercício de cidadania que tenho muito orgulho de ter participado. Implantamos esse método de gestão no clube, onde decidíamos democraticamente questões como o bicho, a concentração, entre outras questões.

Como você enxerga o fato de ter participado de um movimento único na história do futebol?

Eu me sinto muito orgulhoso em ter participado desse movimento, principalmente pois a gente percebeu que vários cidadãos entenderam a importância que era participar ativamente das escolhas. Isso é extremamente gratificante, visto que ajudamos o povo a alcançar a tão esperada democracia.

Quais foram os principais responsáveis para que a Democracia Corinthiana acontecesse?

Em primeiro lugar a diretoria, que nos permitiu expor nossas ideias. O Sócrates, eu, Casagrande, Zenon, Solito, Eduardo Amorim, entre outros, tínhamos plena consciência do que estávamos fazendo e da grandeza do movimento para o país e para o clube. Éramos um grupo consciente dos nossos direitos e deveres, e tenho muito orgulho de ter participado desse momento tão especial na história do clube.

Qual o legado que a Democracia Corinthiana deixou para o Brasil e o mundo?

Foi um momento histórico em que pudemos honrar nossa condição de cidadãos brasileiros. Creio que os atletas não podem se sentir à margem do processo político brasileiro em nenhuma época. Não somos alienígenas. A Democracia Corinthiana trouxe uma nova consciência de que, mesmo que sejamos jogadores e figuras conhecidas das massas, devemos nos portar de maneira a combater o autoritarismo nas relações de trabalho e políticas.



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3297 visitas - Fonte: Agência Corinthians

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