5/5/2020 10:07

Acusação contra Roger e cobrança: Corinthians da MSI vivia crise há 15 anos

Acusação contra Roger e cobrança: Corinthians da MSI vivia crise há 15 anos
O Corinthians montou um time repleto de estrelas em 2005, sagrou-se campeão brasileiro ao fim daquela temporada, mas sofreu com turbulências. O capítulo mais intenso dessa crise aconteceu há exatos 15 anos, depois de uma derrota do time comandado por Daniel Passarella para o Figueirense, nas oitavas de final da Copa do Brasil.



O jogo disputado em Florianópolis contribuiu para que o técnico argentino fosse demitido na partida seguinte, depois de a equipe sofrer uma goleada de 5 a 1 para o São Paulo. A queda na competição de mata-mata ainda colocou em xeque um dos contratados pelo clube após uma polêmica parceria com a MSI.

Roger, então com 26 anos, perdeu um dos três pênaltis do Corinthians na decisão contra o Figueirense — na partida de ida, disputada no Pacaembu, o time paulista fez 2 a 0, mas viu o adversário devolver o placar na capital catarinense. Após a eliminação corintiana, o ex-meio-campista foi acusado por torcedores de desperdiçar a cobrança de propósito, a fim de derrubar Passarella.

Em entrevista concedida à Folha de S.Paulo no dia seguinte à derrota, no aeroporto de Florianópolis, Roger, que mandou a bola por cima do gol, defendeu-se e disse que errou ao tentar mudar o canto segundo antes da cobrança. Ele ainda citou craques para se explicar.

"Não sou imbecil de fazer uma coisa que seria prejudicial a mim. Assumo meu erro, sou homem demais para assumir, mas a torcida tinha de escutar da minha boca. Errei como Zico, Maradona e Baggio", disse Roger.

"Vi que o goleiro deu um passo e tentei mudar o canto, mas peguei mal na bola. Estou praticamente sem dormir, porque sei que um jogador da minha qualidade não pode bater um pênalti assim", continuou o ex-jogador.

O Corinthians ainda viu dois contratados da MSI desperdiçarem suas cobranças. Primeiro, foi Carlos Alberto. Depois, o zagueiro Sebá Dominguez. Apenas Tevez e Marcelo Mattos converteram para o time alvinegro. Pelo Figueirense, Bilu, Marquinhos e Cléber converteram. Paulo Sérgio chutou para fora, e Flávio mandou nas mãos do goleiro Tiago.

A presença do arqueiro reserva do Corinthians, inclusive, era fruto de uma decisão de Passarella, que havia barrado Fábio Costa. O treinador argentino descartou pedir demissão na ocasião e ganhou sobrevida para o clássico diante do São Paulo.

A derrota para o rival resultou na demissão mesmo com uma multa rescisória de R$ 3,5 milhões — o argentino tinha contrato até fevereiro de 2006. Sem ele, o Corinthians foi comandado por Márcio Bittencourt e, depois, por Antônio Lopes.



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