Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
O Corinthians foi salvo por Cássio no empate por 1 a 1 contra o Mirassol, na segunda rodada do Campeonato Paulista. No quarto jogo do ano, o segundo com caráter oficial, a equipe de Tiago Nunes encarou um time que também gosta de ter a bola, de propor jogo, e que tem como uma de suas qualidades a marcação alta. Traços similares aos do Timão, o que atrapalhou muitas vezes o jogo construído dos corintianos.
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No primeiro tempo, erros forçados em jogadas de Camacho, Pedro Henrique e Richard geraram contra-ataques de perigo do Mirassol, dois deles com finalizações que quase terminaram em gol. O sufoco do Mirassol, principalmente nos tiros de meta de Cássio, forçavam o chutão dos zagueiros. Quando conseguiu jogar com a bola no chão no primeiro tempo, o Timão levou perigo. O gol de Ramiro, que abriu o placar, premiou o futebol de um Corinthians que teve perna por pouco tempo.
Nascido exatamente de um tiro de meta, a jogada levou 63 segundos até acabar dentro da meta adversária, e teve 18 trocas de passes entre os corintianos até chegar a Boselli, que fez o pivô para Ramiro marcar. Apenas Fagner e Janderson, dos 11 titulares, não tocaram na bola durante a jogada de progressão ofensiva.
O esquema do Timão foi mesmo dos outros jogos. Sem a bola, marcação em duas linhas de quatro.
Com ela, Camacho virava terceiro zagueiro (ficando entre Gil e Pedro Henrique), os laterais se mandavam para dar amplitude ao time e o meio-campo ficava parrudo. Por dentro, Ramiro conseguiu povoar as proximidades da área, tornando um homem a mais no setor ofensivo. Funcionou no gol. Foi pouco. O bom time do Mirassol, que já havia feito boa estreia contra a Ferroviária, conseguiu forçar erros do Timão, criou chances e foi perdendo para o intervalo de maneira injusta. Na segunda etapa, repetindo a postura inicial, a equipe do interior conseguiu o empate com um gol de Camilo em bola cruzada.
Principal nome do Timão neste início de ano, Luan não conseguiu fugir da marcação do Mirassol. Janderson, sempre uma arma de escape, também não brilhou. O cansaço talvez seja uma explicação. São 20 dias de trabalho desde o fim das férias, com treinos diários, viagem e quatro jogos disputados.
Até o primeiro jogo da Libertadores, dia 5, contra Guarani do Paraguai ou San José da Bolívia, o Timão faz dois jogos: contra a Ponte, quinta à noite, no Moisés Lucarelli, e contra o Santos, dia 2, às 11h, na Arena.
Os erros, as eventuais más atuações e os duelos contra diferentes estilos de futebol servirão de aprendizado para que um time que se remonta.
Em início de trabalho, Tiago Nunes vai conhecendo as peças que tem nas mãos até para mudar cenários de jogos. Com jogo travado, tentou mudar o cenário com Mateus Vital, Davó e Gustagol. Não deu certo.
Sem merecer, o ponto em Mirassol foi positivo para o Corinthians. Embora o resultado tenha gosto amargo para o torcedor mais apressado, ele pode ter um valor importante no caminho da evolução.
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Quer dizer que vocês da imprensa contam como grande defesa até quando finalizam em cima do goleiro?? TÁ FÁCIL SER ANALISTA, HEIN???
Não vejo nada disso não é porquê joga com um time de esquema semelhante que não vai funcionar o que houve foi cansaço e alguns jogadores se mostrando sem condições técnicas para serem titulares Pedro Henrique, Richard, Janderson , Camacho no momento seriam reservas o Mendez o Cantillo o Everaldo são muito melhores e para volante ou o Gabriel melhora ou contrata outro assim como mais um zagueiro para jogar e impor respeito e um atacante de lado e outra Gustanada,Mateus Vital e Davo nunca irão mudar um jogo........
De um jogo para outro perdeu-se a característica Tiago e voltou a característica Carille... Cansaram rápido ou voktou a preguiça 2019... Cautela... Camacho, Pedro Henrique banco... Fagner cruzou tanta bola que acabou desistindo... Janderson fominha, dá uma bola para ele... banco