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Com 31 anos de carreira, Ernesto Teixeira leva paixão por Timão e samba para avenida do Carnaval de SP
Intérprete que nasceu no mesmo dia da fundação do Corinthians diz que se sente jogando uma partida de futebol quando entra na avenida
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Com 31 anos de carreira, Ernesto Teixeira leva paixão por Timão e samba para avenida do Carnaval de SP
Intérprete que nasceu no mesmo dia da fundação do Corinthians diz que se sente jogando uma partida de futebol quando entra na avenida
10h30 06/02/2016 - Agência Corinthians
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Corinthians e Carnaval andam lado a lado para Ernesto Teixeira. Figura importante e muito conhecida do Carnaval paulistano, o intérprete carrega ambas as paixões no Desfile de Escolas de Samba de São Paulo, em uma sinergia que as transformam em uma coisa só.
"O futebol e o samba andam juntos. Várias escolas de samba surgiram de times de futebol, em São Paulo e no Rio de Janeiro. É a cultura brasileira", explicou Ernesto, filho de pai santista e português com mãe corinthiana e com muita influência negra na família.
A paixão alvinegra nasceu dentro de Ernesto, até na data. "1º de setembro de 1964. Dia e mês igual ao do Corinthians", explicou. Já o amor pelo samba não vem muito atrás, carregado desde criança. "Quando pequeno, eu era às vezes convidado a sair da sala de aula porque ficava batucando na mesa", contou, aos risos.
Pelo Timão, Ernesto já fez promessas e as cumpriu com um sorriso enorme no rosto, mesmo que tenha sofrido muito para isso. "Em 1984, o Corinthians tinha de ganhar do Flamengo pelo jogo de volta das quartas do Brasileirão. Fiz uma promessa que, se o Corinthians vencesse o jogo, eu rasparia o cabelo e voltaria a pé para casa. Deu tudo certo, ganhamos por 4 a 1. Voltei a pé do Morumbi ao Jabaquara", relembrou, para depois revelar o lado pitoresco dessa história, como próprio disse.
"Eu era bem moleque, não conhecia o mapa de São Paulo. Então fiz o trajeto que conhecia de ônibus. Saí do Morumbi, peguei a Francisco Morato, subi a Rebouças, Paulista, Domingos de Morais, Avenida Jabaquara até chegar na Miguel Stefano e descer. Poderia ter vindo por trás, Cidade Jardim, Avenida dos Bandeirantes e chegaria em casa em menos tempo", completou.
Mas isso não é nada para quem ama o Corinthians. Equipe o qual afirma defender tal qual um jogador em campo dentro da avenida, sem perder o frio da barriga e a ansiedade, mesmo com 31 anos de carreira.
"O jogador se concentra e fica na expectativa do apito inicial do jogo, que para a gente é a sirene, na hora de entrar na avenida. Depois, quando está dentro dela, são as grandes jogadas. É quando você chama, deixa o samba para o público e o público corresponde, canta o refrão, vem junto. Naqueles 65 minutos, é como se fosse uma partida de futebol para mim", concluiu Ernesto.
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