26/10/2015 07:52

Jogo a Jogo: Victor e seu pé esquerdo milagroso mantêm o campeonato vivo

Como na Libertadores de 2013, goleiro usa seu bico para salvar o Galo, mantê-lo na disputa do título e ampliar expectativa por final contra Corinthians na próxima rodada

Jogo a Jogo: Victor e seu pé esquerdo milagroso mantêm o campeonato vivo
Obrigado, Atlético-MG. Ou melhor, obrigado, Victor. É o que diz o campeonato, ainda vivo. Se o goleiro atleticano não usasse seu bico esquerdo milagroso, aos 47 do segundo tempo contra Cesinha, da Ponte, seria possível encomendar a taça desde já para o Corinthians. Mas o Galo venceu, e a rigor ainda temos um campeonato. Daqui a uma semana, só será possível repetir isso se os mineiros vencerem o confronto com o Timão, no próximo domingo. E mesmo se vencerem, a mão corintiana que já afaga a taça vai continuar por lá com algum conforto.

Os outros cantos da tabela seguem imprevisíveis. O discurso para qualquer equipe que luta contra o rebaixamento é o mesmo: não são permitidos tropeços. Mas é só o que as equipes que estão no Z-4 fazem. Com exceção do Joinville, todos na zona da degola não triunfam há, pelo menos, quatro rodadas. Em cima, no G-4, está tudo embolado. E ainda pode piorar, dependendo de quem ganhe a Copa do Brasil, ou se um brasileiro for campeão da Sul-Americana.



O jogo em 140 caracteres

O Furacão quebrou jejum duplo: 9 jogos sem vencer no Brasileiro e 10 sem gol de Walter. O atacante marcou, e a torcida voltou a festejar.

Weverton monstro! O goleiro do Furacão fez defesas milagrosas e foi o maior responsável pela vitória importante dentro do Maracanã.

O Fluminense fez um ótimo primeiro tempo, mas não conseguiu abrir o placar. Sem Fred, pagou caro na segunda etapa e saiu derrotado em casa.


Vinícius, Scarpa, Cícero, Magno Alves... todo mundo esbarrou na grande atuação de Weverton, e o FLUMINENSE saiu do Maracanã com uma derrota amarga. Fred faz muita falta, é óbvio. E o time continua oscilando. O alento da torcida é a Copa do Brasil - o famoso "quarta-feira é guerra". Se o time segurar o Palmeiras e avançar para a final, tudo ótimo. Mas se cair no mata-mata, volta toda aquela tensão, com a proximidade do Z-4. Ainda não dá para relaxar no Brasileiro, e o clássico com o Vasco sempre preocupa.


O ATLÉTICO-PR vive situação bem parecida com a do Flu no Brasileiro. Teve grande momento, agora briga para escapar do Z-4, mas tem outro torneio para compensar. A fase não é boa, e isso só aumenta a importância da vitória improvável no Maracanã. Resta acender uma vela para Walter e outra (maior ainda) para Weverton, que garantiram os três pontos. Os dois próximos jogos, contra Chape e Avaí, são fundamentais para o time respirar no Brasileiro. Enquanto isso, a Sul-Americana ainda pode salvar o ano.



O jogo em 140 caracteres

O quarentão Marcelinho foi o mais participativo do JEC. Finalizou uma vez, levantou seis bolas na área e foi quem mais deu passes no jogo.

Vitinho foi quem mais arriscou no jogo: finalizou seis vezes e fez um gol. Anselmo e Kempes vêm em seguida na lista, com três finalizações.

D'Alessandro animou os colorados para o restante da temporada. Fez seu segundo jogo após se recuperar de hérnia de disco e foi decisivo.


O INTERNACIONAL vive uma situação paradoxal no campeonato. É um time sem graça, que não entusiasma a torcida, não encanta. Mas a eficiência e a possibilidade de G-4 animam. No entanto, contra o Joinville, a vitória só saiu porque D’Alessandro voltou a brilhar com o cruzamento para Vitinho. O Inter de Argel é preciso nas bolas aérea e parada, e isso basta. De 1 a 0 em 1 a 0, o G-4 se aproxima. E a tabela não é cruel: sai para pegar o Goiás, recebe a Ponte e depois pega a Chape fora. É possível.


Para um time à beira do caos, não é indicado ser tão cauteloso como foi o JOINVILLE diante do Inter. Tudo bem querer apostar nos contra-ataques e forte marcação. Mas é preciso velocidade e mais entrosamento para isso. O veterano Marcelinho Paraíba centralizou tal missão, e pouco fez. A defesa vacilou uma vez, o que já foi suficiente. O time perdeu ótima chance de consolidar uma boa sequência. Na sequência, o JEC tem duelos com Ponte e Santos. É torcer para o Peixe estar com a cabeça na Copa do Brasil.



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O Santos ficou mais com a bola (57% de posse contra 43%), mas criou menos chances. Foram seis finalizações do Peixe, contra 14 do Figueira.

Lucas Lima foi o mais caçado em campo, com seis faltas recebidas. O meia da Seleção recebeu quatro faltas apenas no primeiro tempo.

O experiente Carlos Alberto não marcou, mas teve boa participação. Foram três finalizações e nenhum passe errado em toda a partida.


Um empate contra o Santos não é ruim. Mas o FIGUEIRENSE frustrou seus torcedores pelas chances que perdeu contra o Peixe. Ao menos uma boa notícia: o time até rendeu sem seu motorzinho, Clayton, que estava suspenso. Mas, pelo segundo jogo seguido, o ataque passou em branco. E isso não pode se repetir na próxima rodada, contra o Coritiba, adversário direto. O Figueira já perdeu pontos suficientes nas duas últimas rodadas, e o cenário para o jogo contra o Coxa se tornou dramático.


O SANTOS não tem do que reclamar no Brasileirão, mas segue com uma dificuldade, mesmo em boa fase: vencer fora de casa. É bem verdade que Dorival Júnior poupou vários titulares contra o Figueirense, mas a postura do time é outra. O Peixe é bem menos agressivo do que a equipe vibrante na Vila. Isso no Brasileiro, onde tem um triunfo como visitante. Na Copa do Brasil a história é diferente, e a chance de título é enorme. Mas as chances de não levar a taça e ficar fora do G-4 também existem.



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Danilo Fernandes foi destaque, com quatro defesas difíceis. Duas delas no mesmo lance, em uma das sequências mais incríveis do campeonato.

Haja chuveirinho: o Palmeiras colocou 21 bolas na área, e o Sport só três. Rafael Marques, que costuma aproveitar pelo alto, pouco fez.

O Sport conquistou sua primeira vitória fora de casa. O Leão era o único que ainda não havia vencido como visitante neste Brasileirão.


A torcida até que tem sua razão em dizer que “quarta-feira agora é obrigação”. Se não for obrigação, a Copa do Brasil se tornou a alternativa para o PALMEIRAS. Os reservas não renderam como na vitória contra o Avaí. Já são três derrotas nos últimos quatro jogos pelo torneio, mas a utilização dos reservas se faz necessária. O Palmeiras precisa justificar o elenco que tem, e Marcelo Oliveira fez sua escolha. A missão contra o Fluminense não é tão complicada e deve ser prioridade.


Ao contrário do que se imaginava, o SPORT está, vivo no Brasileirão. E volta a crescer no momento ideal, na reta final. A vitória contra o Palmeiras, a primeira fora, coloca o Leão de vez na briga pelo G-4. O Rubro-Negro voltou a mostrar a força do início da competição, com marcação forte, rápidos contra-ataques e eficiência na frente. A movimentação e os passes de Marlone e Diego Souza fazem a diferença. Se quiser continuar sonhando com a Libertadores, é preciso eliminar um rival já na próxima rodada: o São Paulo.



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No duelo entre Love e Guerrero, deu Love. O atacante do Corinthians fez o gol da vitória por 1 a 0, e o do Flamengo passou em branco.

Foram 43.942 torcedores presentes na Arena, e o Corinthians ainda engrossou a campanha do outubro rosa, contra o câncer de mama.

O torcedor corintiano quer o título, mas já dá para comemorar a ida à Libertadores de 2016. Com 70 pontos, não sai mais do G-4 até o fim.


A cada partida, o CORINTHIANS dá mais indícios de que só uma catástrofe é capaz de lhe roubar a taça. O placar contra o Flamengo foi magro, mas a atuação foi tranquila, com domínio claro do time paulista. Agora é pensar na próxima rodada - aí, sim! - na casa do Atlético-MG. Jogo para dar alguma graça à disputa do título ou para dar início à festa corintiana. A regularidade é a marca de Tite & Cia. Não apenas pelos números, mas pelo jeito de jogar. Nenhuma outra equipe do país merece mais o troféu.


O discurso no FLAMENGO ainda é otimista em relação ao G-4. Só estão esquecendo de combinar com o futebol mostrado dentro de campo. Cheio de falhas, o Rubro-Negro perdeu seis dos últimos sete jogos, e isso está longe de ser retrospecto de quem sonha com Libertadores. Guerrero continua devendo e não encontrou redenção diante do seu ex-time. Perder na Arena é até normal, e o próximo jogo, na casa do Grêmio, também não é nada fácil. Pelo visto, são tempos difíceis no horizonte rubro-negro.



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Nenê, artilheiro do Vasco no Brasileirão com seis gols, foi o maior finalizador da partida. Ao todo foram sete tentativas do camisa 10.

O Grêmio mantém uma diferença mínima de seis pontos para o quarto colocado já há algum tempo, mas perde chances de encostar no Atlético-MG.

O Vasco teve mais posse de bola (57%), mas Giuliano, do Grêmio, foi o jogador que deu mais passes na partida: 52 (apenas dois errados).


Empatar com o terceiro colocado no Brasileirão não seria um resultado ruim em condições normais. Mas o VASCO, na situação em que está, não poderia se permitir perder tantos pontos. O time está invicto há nove jogos, mas não vence há quatro, e segue quatro pontos distante da saída da zona de rebaixamento. Ainda há saída, mas a dependência excessiva de Nenê no ataque e o cansaço sentido no fim do segundo tempo preocupam. No entanto, a equipe segue perdendo chances de melhorar sua situação.


O GRÊMIO já encantou mais no Brasileirão, mas segue mostrando regularidade em campo. A derrota para a Chapecoense na rodada anterior parece ter sido apenas um acidente, e o time, apesar de ter jogado recuado em vários momentos, teve uma proposta clara de contra-ataque pelos lados. Faltou capricho no último passe, e certa paciência no fim do jogo para que a equipe saísse com a vitória do Maracanã. Mas o Tricolor, de tão tranquilo, já vive clima de ano novo.



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O Coxa obrigou Rogério a fazer duas boas defesas, mas nada além disso. O Tricolor teve 60% de posse de bola e finalizou mais: 15 contra 10.

Após início arrasador no Coritiba, com oito gols, Henrique passou mais um jogo em branco e foi expulso no segundo tempo.

Boas notícias para a torcida tricolor: Pato volta a marcar no Brasileiro após seis rodadas, e Alan Kardec marca após quase sete meses.


O CORITIBA tem sorte. Completou cinco derrotas seguidas no Brasileiro e ainda está a apenas dois pontos de deixar o Z-4. Se não fosse por isso, já seria possível desejar feliz 2016 para o Coxa. A equipe de Ney Franco merece estar na situação que está. Tem muitas falhas atrás, cede espaços, e tem poucos recursos na frente. A impressão que se tem é que o torcedor alviverde deve torcer mais pelos tropeços dos rivais, porque torcer pelo Coritiba não tem adiantado muito.


A primeira vitória de Doriva à frente do SÃO PAULO mantém o ano do time vivo. A classificação na Copa do Brasil é mais que improvável, e a vaga no G-4 do Brasileirão ficaria em risco com um empate ou derrota contra o Coxa. Mas o time mostrou os problemas de sempre com o novo técnico: a dupla Lucão e Luiz Eduardo não é segura, e o ataque desperdiça muitos gols. Para ir à Libertadores, a melhor opção ainda é manter a quinta posição, torcer pelo título do Santos na Copa do Brasil e ver o G-4 virar G-5.



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O confronto na Arena Condá foi o com maior número de passes errados de toda a rodada: 74, 43 para a Chape, e 31 para o Avaí.

Bola no alto para Túlio de Melo: a Chape levantou 18 bolas, e o atacante finalizou quatro vezes, três de cabeça, mas nada efetivo.

Anderson Daronco anulou gol legal do Avaí no jogo. No 2º tempo, Romulo subiu com Gil e marcou de cabeça, mas o juiz deu falta inexistente.


Ninguém na CHAPECOENSE admitirá, mas é pouco o risco de queda. A Chape conseguirá encerrar o ano tranquila. A maratona de jogos castigo, e a equipe pouco produziu diante do Avaí, mas nada que desanime. Cleber Santana fez muita falta, mas o empate saiu melhor que a encomenda. Pelo que tem rendido, é difícil imaginar que o time de Guto Ferreira seja ultrapassado por Figueira, Avaí e Coritiba. É hora de focar no River Plate e tentar fazer história na Sul-Americana. É possível.


A vitória não veio, mas há o que se comemorar após o empate com a Chape. O AVAÍ não levou gol pela primeira vez nos últimos cinco jogos e deve agradecer à nova dupla de zaga. Jubal e Antonio Carlos devem permanecer para as próximas rodadas. Compacto, a equipe conseguiu criar, o que também era um problema nas últimas partidas. Houve evolução, e a perspectiva é que o time entre mais animado contra o Cruzeiro. Mas é preciso voltar a vencer, porque uma hora ou outra os rivais também voltarão.



O jogo em 140 caracteres

Fabrício, que foi bem contra o Flu, estava nervoso e falhou em alguns lances. Bruno Henrique fez festa pela esquerda no primeiro tempo.

Com cinco defesas difíceis, Fábio foi o nome do jogo. O goleiro cruzeirense fez 20 pontos e foi um dos maiores pontuadores do Cartola FC.

Duelo à parte: o zagueiro Fred levou perigo nas cobranças de falta. Cobrou três com muito perigo, mas Fábio levou a melhor em todas.


O GOIÁS perdeu, mas passou de um time sem esperanças para uma equipe com alguma chance. Contra o Cruzeiro, o Esmeraldino mostrou uma disposição que não foi vista nos quatro jogos sob o comando de Artur Neto. O que evidencia o problema do elenco com o ex-treinador. Foi mais organizado, mas abusou das chances desperdiçadas. E isso é fatal. A sorte do time goiano é que ninguém ganha no Z-4. A pontuação diz que a missão não é impossível. Já a tabela, com Inter, São Paulo e Galo, diz o contrário.


O CRUZEIRO se apega aos seis pontos de distância para o G-4 para não dizer que 2015 já acabou. Mas é quase isso. A Raposa não está nem lá nem cá, e depende dos tropeços seguidos dos rivais para pensar em Libertadores. Após a vitória suada contra o Goiás, o melhor é manter suas atuações seguras e já pensar em 2016. Contra o Esmeraldino, o time sofreu com a pressão em seu campo de defesa. Mas foi eficiente no momento certo, e Arrascaeta foi decisivo novamente, o que é uma ótima notícia.



O jogo em 140 caracteres

A partida no Independência foi o de maior tempo de bola rolando da rodada (59min59seg) e menos passes errados: 48, 30 do Galo e 18 da Ponte.

Todos ao ataque: dos 10 jogadores de linha do Galo, somente Jemerson, Douglas Santos e Rafael Carioca não finalizaram.

Renato Chaves foi o grande destaque da Ponte. Além do gol, o zagueiro foi líder de desarmes (10) e roubadas de bola (3) do time.


É por atuações como essa, contra a Ponte Preta, que o torcedor do ATLÉTICO-MG deve se orgulhar mesmo que perca o título. Apesar da vacilada no fim, o Galo foi intenso, vibrante, sem perder nenhuma bola e com vontade de ganhar jamais vista em outra equipe. Mas o time não é sempre assim, ao contrário do rival Corinthians. No entanto, para que os atleticanos sigam gritando “eu acredito” nos jogos, é preciso manter o nível na próxima rodada, no duelo decisivo com o Timão.


Na simplicidade da tabela, a derrota para o Atlético-MG é ruim. A PONTE PRETA poderia perto do G-4. Mas para quem estava há sete jogos sem perder, cair para o vice-líder não é o fim do mundo. A vaga na Libertadores é obrigação para os rivais, não para a Ponte. A pressão não existe. Contra o Galo, não foi tão produtiva como antes e arriscou só quando já perdia. Mas foi perigosa com os contragolpes de Biro Biro e Cesinha. A Macaca pode encerrar o ano tranquila e, se der sorte, com uma vaga no G-4.


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