16/10/2015 17:42
Sem gol, Vagner Love deixa Tite bastante satisfeito com produção
Movimentação e esforço de Love são louvados pelo chefe (foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
“O gol foi dele”, ofereceu Malcom, que recebeu de Vagner Love na cara do goleiro para colocar na rede uma das bolas de Corinthians 3 x 0 Goiás. O próprio Love, no entanto, não aproveitou as chances que lhe surgiram e ampliou para cinco jogos o seu jejum. O que não significa que venha atuando mal.
“Se ele jogar o que está jogando, vai fazer gol. Deixa continuar produzindo o que está produzindo. Ele é móvel, faz pivô, tem essa capacidade. E vai fazer gol, é inevitável. Fico muito tranquilo”, afirmou Tite, recusando-se a cobrar o centroavante apenas pelas finalizações.
“Quando a coisa se dilui, você não fica dependente de um jogador. O Corinthians não é dependente de um jogador nem é o nove o cara que faça o gol e decida. Ele tem que participar de ações coletivas para que a equipe vença. Claro que está mais próximo, claro que teoricamente vai ter mais oportunidade, mas, pela movimentação dele, vão se infiltrar o Renato, o Elias, os laterais… Estou contente”, acrescentou o técnico.
Mesmo no quesito bola na rede, o gaúcho procurou mostrar satisfação com a produção de Love. Em jejum nas últimas cinco rodadas, o atacante tem oito gols marcados no Campeonato Brasileiro. São quatro a menos do que Jadson, que é vice-artilheiro geral da competição e guardou justamente quatro de suas caixas em batidas de pênalti.
“O goleador nosso no campeonato é o Love. Porque ele não bate pênalti. Ele pode sofrer o pênalti, mas bate o Jadson. Não estou tirando o mérito, mas procuro ver o número de gols com a bola rolando ou seria injusto com o goleador. Com a bola rolando, o percentual maior é do Vagner Love”, disse Tite.
A defesa do atacante fez até o treinador discutir com um torcedor no estádio de Itaquera, na noite de quinta-feira. Ele ainda não se habituou ao comportamento de cliente adotado pelos torcedores que pagam caro para ir à nova arena e pediu mais ajuda a quem está dentro de campo.
“Se ficar atrás do banco reclamando de um atleta específico, não vai estar ajudando. Foi um cara com quem reclamei. Não pense que sou um mar de serenidade. Ajudar só quando está bem? A grande massa do Corinthians ajuda quando está mal. A grande massa, 93% da torcida, vai mostrar que o correto é dar força e vai acabar educando os outros. Porque é a característica do torcedor corintiano”, concluiu o gaúcho.
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