Tite não está de olho na vaga de Vicente del Bosque, na seleção espanhola, ou na de Antonio Conte, na seleção da Itália. Após o tradicional jornal italiano Gazzeta Dello Sport publicar uma entrevista em que o treinador do Corinthians revelou o desejo de assumir uma destas seleções ao término do contrato com o Timão, em 2018, o gaúcho afirmou que não tem pretensões tão grandes, embora queira realizar um trabalho em clubes nestes países.

Depois do término do meu contrato com o Corinthians, isso passa a ser uma possibilidade real

Tite, sobre trabalhar em clube espanhol ou italiano

– Teve um ruído de comunicação. Já conversamos com ele (o repórter). Ele me perguntou se tive propostas de clubes italianos e eu falei que fui procurado pela Inter de Milão através de um representante, mas que estava na Libertadores e não quis. Falou de seleções e eu disse que em outros momentos tive convites da seleção peruana, da paraguaia e da japonesa. Aí ele perguntou se eu tinha ambições e eu disse que sim, trabalhar em times espanhóis ou italianos, pois domino a língua. Não fiz referência à seleções – esclareceu o treinador.

Com ascendência italiana, o gaúcho diz acreditar que seria muito difícil para um técnico brasileiro assumir uma seleção europeia. Principalmente sem ter passagem por clubes de lá.

– Não que eu não tenha isso como um sonho ou objetivo, mas há uma dificuldade muito grande. Há muitos grandes profissionais nestes países e, naturalmente ou eticamente, a cultura dos países permitem que eles sejam os técnicos. Eu me referia a clubes espanhóis e italianos. Depois do término do meu contrato com o Corinthians, isso passa a ser uma possibilidade real – disse.

Líder do Brasileirão, Tite aproveita a curta folga no Rio Grande do Sul. Na quarta-feira, às 15h30, já comanda o treinamento dos jogadores no CT Joaquim Grava, de olho no confronto com o Goiás, dia 15, em Itaquera.