21/9/2015 08:10

Jogo a Jogo: Verdão assume vaga no G-4, e Vasco passa lanterna para JEC

Vitória sobre o rival Atlético-PR faz Coritiba deixar o Z-4, e derrota para o Cruzeiro põe a Chapecoense pela primeira vez entre os quatro últimos na tabela

Jogo a Jogo: Verdão assume vaga no G-4, e Vasco passa lanterna para JEC
Regularidade, teu nome é Corinthians. Persistência, teu nome é Atlético-MG. Os dois clubes mais efetivos na briga pelo título do Brasileirão 2015 cumpriram a missão de vencerem seus jogos em casa nesta 27ª rodada. O líder, sob calor escaldante das 11h da manhã, derrotou o rival Santos por 2 a 0 e jogou a pressão para cima do Galo, que enfrentou o Flamengo à tarde no Independência e não fez por menos: goleou por 4 a 1 com direito a golaço de Dátolo, nome da partida. Com isso, a diferença dos dois continua de cinco pontos - 57 a 52. A novidade no alto da tabela foi o Palmeiras: no sábado, venceu o absoluto terceiro colocado, o Grêmio, por 3 a 2, no jogo mais disputado. Ajudado também pelas derrotas de São Paulo e Flamengo e o empate do Inter, é o novo quarto colocado, a posição mais oscilante do grupo de elite.

Brilhou a estrela do Verdão de Marcelo Oliveira, brilhou também a de Ney Franco no Coritiba, e justo no Atle-Tiba. O triunfo por 2 a 0 no clássico fez o Coxa sair da zona da degola - pulou para o 14º lugar, com 33 pontos. Pior para a Chapecoense, que pela primeira vez neste Brasileiro é integrante do temido Z-4. Após a derrota em casa para o Cruzeiro por 2 a 0, passou a ocupar a 17ª posição, com 31. E nessas passagens de bastão, coube ao Vasco deixar a lanterna do campeonato nas mãos do Joinville. Os cruz-maltinos bateram o Sport por 2 a 1 no Maracanã, e o JEC perdeu por 3 a 0 para o Goiás, no Serra Dourada. Mas muita coisa ainda vai mudar...



O jogo em 140 caracteres

Depois de entrar contra o Flu e marcar três gols nos 4 a 1, Lucas Barrios foi titular e não decepcionou: fez o 2º gol do Verdão, de cabeça,

Se a noite do Grêmio foi apagada, não se pode dizer o mesmo de Luan. O jogador marcou dois gols e incomodou muito o Palmeiras.

Revelação deste Brasileiro, o palmeirense Gabriel Jesus voltou a mostrar bom repertório, com assistências e até passe de calcanhar.


Fato. O PALMEIRASreencontrou o caminho das vitórias - é a terceira seguida da nova fase. Melhor ainda: o futebol envolvente, dinâmico e forte nas bolas aéreas com o selo de qualidade Marcelo Oliveira. E isso ocorre justamente numa fase em que os times precisam definir pelo que vão brigar. Com um ataque efetivo - é o mais positivo -, um meio-campo veloz mas com defesa ainda oscilante, se impôs sobre o Grêmio desde o começo. Com os resultados assumiu o quarto lugar e pega o São Paulo em briga direta.



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Os dois times jogam pelas quartas de final da Copa do Brasil na quarta-feira: o Inter recebe o Palmeiras, e o Figueira, o Santos.

A partida terminou empatada, mas o Figueirense deu de goleada no Inter nas chances reais de gol: o placar foi de 4 a 1.

Na cobrança do pênalti que terminou em gol, Alex, do Inter, resgatou a polêmica da paradinha: o time do Figueira reclamou.


Foi uma chance de ouro essa desperdiçada pelo INTERNACIONAL de encostar mais no G-4. Após três vitórias seguidas, o técnico Argel Fucks viu o ex-clube tirar-lhe os primeiros pontos no Beira-Rio e fazer o Colorado estacionar nos 41. D'Alessandro e Valdivia, principalmente, fizeram falta, e o time ficou apático. O empate em casa pode custar caro pelo fato de o Santos, também na briga para subir, ser o próximo adversário, e na Vila Belmiro. Depois a equipe pega o Sport em seus domínios e pode se recuperar.


Até que o FIGUEIRENSE buscou fora de casa um empate surpreendente, e foi importante o desempenho no segundo tempo, em que teve mais posse de bola e mostrou poder de reação. Mas é de vitórias que precisa para sair do Z-4. Lá se vão seis rodadas de jejum. Com 28 pontos, volta a jogar em casa, mas terá pela frente nada mais nada menos do que o líder da competição, o Corinthians. Depois, sai para pegar o Goiás, rival direto na briga contra o rebaixamento. Não é nada fácil a situação.



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Com um primeiro tempo avassalador, a Macaca engoliu um Fluminense apático e, se tivesse mantido o ritmo, chegaria a uma sonora goleada.

Borges e Fernando Bob construíram o placar com a ajuda de Marlon (contra). Os 5.470 torcedores saíram satisfeitos do Moisés Lucarelli.

Gustavo Scarpa se salvou no Flu. Mas R10 continua devendo muito, e o lateral Renato foi o vilão da vez - nervoso, errou tudo que tentou.


É boa a fase da PONTE PRETA. A Macaca engrenou três vitórias seguidas e fez a torcida respirar tranquila. No meio da tabela do Brasileirão, o time não vai embalar a ponto de brigar pelo G-4, mas a zona de rebaixamento está cada vez mais distante. A tendência é uma reta final de campeonato mais sossegada. De quebra, o torcedor pode se orgulhar de alguns valores individuais. Tem dado gosto ver Diogo Oliveira jogar - contra o Flu ele não fez gol, mas infernizou a defesa tricolor o tempo inteiro.


A esperança do FLUMINENSE para evitar a briga no Z-4 é que o time tem algum talento individual capaz de arrancar um empate aqui e uma vitória ali. Mas o momento é obviamente péssimo, e a torcida não parece acreditar que Eduardo Baptista tem caixa para resolver o problema. Os laterais são fracos (todos eles), Ronaldinho tem sido um peso morto e não ajuda em absolutamente nada, e Fred vive fase lamentável. Evitar mais vexames e manter os dois pés fora da zona da degola já está de bom tamanho.



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O calor para os 41 mil torcedores não foi pior que no campo: a sensação térmica era de 38°C. Houve duas paradas para reidratação.

Lucca entrou e fez boa estreia no Timão: iniciou a jogada do pênalti sofrido por Love e também o lance do segundo gol de Jadson.

Werley, do Peixe, levou cartão amarelo e vermelho por reclamação na sequência do lance do pênalti. Detalhe: estava no banco.


Já seria bom só pelo fato de ter vencido um grande rival. Melhor ainda para o CORINTHIANS ter vencido com autoridade e dominando a partida num momento em que os adversários na briga pelo título tentavam aproximação. Mantém a frente de cinco pontos e vê nos próximos confrontos - Figueirense e Ponte Preta -, mesmo fora de casa, boas perspectivas de ampliar a vantagem. Com Renato Augusto e Jadson voando, Love se esforçando, vai ser difícil o Timão perder a taça.


Não adianta reclamar do pênalti, da expulsão de David Braz... O SANTOS esteve longe de ser o time rápido e envolvente da reação que o levou aos 40 pontos. E quando Lucas Lima não está bem, nada funciona, principalmente os contra-ataques. Mas o Peixe terá duas chances seguidas em casa de se recuperar e se manter na briga pelo G-4: vai receber Inter e Fluminense. Contra o Colorado, não terá o artilheiro Ricardo Oliveira nem o zagueiro expulso na Arena Corinthians. Mas tem a seu favor um futebol



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A temperatura no gramado do Serra Dourada não baixou dos 40 graus. Estava 40,4 antes do começo do confronto e chegou próxima dos 45.

A superioridade do Goiás ficou evidente. Das 13 finalizações esmeraldinas, foram sete chances reais de gol, contra três do JEC.

O JEC não só agrediu pouco como também levou grande desvantagem nos passes: o time catarinense errou 40, contra 28 do adversário.


Foi uma vitória com sobras a do GOIÁS sob forte calor da manhã de domingo. As boas notícias é Erik voltou a ser decisivo, o time agrediu bem e, por ora, saiu do Z-4. Mas o Esmeraldino nem tem tempo para comemorar muito. Com 31 pontos ganhos, vive uma briga bem acirrada no grupo de baixo e precisa ser mais regular para poder trabalhar em paz. Os próximos compromissos terão peso importante para demonstrar espírito de reação: pega o Flu fora e depois encara em casa o Figueira, adversário direto na briga contra a degola.


De volta à lanterna, vai ficando cada vez mais difícil para o JOINVILLE fazer o torcedor acreditar que o pior não vai acontecer. A queda para a segunda divisão fica mais evidente quando, numa partida em que, mesmo fora, precisa agredir, passa o primeiro tempo praticamente atrás. A verdade é que não há um plano de voo. Com três atacantes, até buscou mais o gol na segunda etapa, mas sofreu dois. Com poucas opções para mudar, PC Gusmão vai precisar tirar leite de pedra contra o Galo, em casa, e o Fla, no Rio.



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Nenê abriu o placar no começo para o Vasco, mas perdeu gol incrível. Rafael Vaz, autor do segundo, renasce após se recuperar de lesão.

Além de perder o jogo, o Sport perdeu o tira-teima no Rio: agora são seis vitórias do Vasco contra cinco do Leão - e dois empates.

Os times jogam na quarta por outras competições. O Vasco visita o São Paulo (Copa do Brasil). O Sport recebe o Huracán (Sul-Americana).


Foram 10 pontos conquistados dos últimos 12 disputados. Dá para dizer agora que o VASCO acordou neste Brasileirão. Ainda falta muito - está a sete pontos para deixar o Z-4 -, mas já abandonou a lanterna, e o técnico Jorginho vai arrumando os setores e injetando confiança na equipe. Os gols marcados no início de cada tempo dão sinais dessa confiança e de mais ousadia e determinação, o que leva o torcedor de volta ao estádio - mais de 22 mil foram ao Maracanã e devem crescer no clássico contra o Fla, domingo.


E lá vai o SPORT no Brasileirão sem uma vitória fora de casa. E se o técnico interino Daniel Paulista não conseguiu o feito que Eduardo Baptista tentou em vão nas 26 rodadas anteriores, caberá a Paulo Roberto Falcão, anunciado novo treinador, buscar não só isso, mas fazer o time se reaproximar do bloco que briga pelo G-4 - caiu para 11º, com 37 pontos. Apático mais uma vez - Marlone ficou solitário -, o Leão falha muito defesa e precisa ser mais agressivo. Mas o jogo em casa contra a Chape será um bom teste.



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O gol de Dátolo, o quarto da goleada, é um dos mais bonitos do Brasileirão. O argentino deu elástico e caneta em Pará antes de bater no gol.

No lado rubro-negro, o gol contra de Marcelo em cabeçada inacreditável fica como um lance dos mais incríveis na competição.

Homenageado por completar 200 jogos pelo Galo, o goleiro Victor se redimiu do pênalti feito em Cirino ao defender cobrança de Alan Patrick..


Inteligência, disposição, estratégia, bons jogadores, Dátolo inspirado. Tudo isso, além da malandragem de se aproveitar das falhas do rival, fez o ATLÉTICO-MG golearsem piedadee o mantémna diferença de cinco para o líder Corinthians.E controlar a ansiedade nessa reta que se aproxima de ser final pode ser um trunfo para o Galo. Victor, Jemerson e Luan também são fundamentais nesse processo. E ninguém duvida que a equipe tem cacife para buscar seis pontos fora contra o JEC e o Coritiba e secar o Timão.


Após as seis vitórias seguidas, parecia que o técnico Oswaldo de Oliveira tinha conseguido livrar a fraca defesa do FLAMENGO dos problemas nas bolas aéreas. Parecia. Neste domingo os erros da zaga se acentuaram e se tornam o grande problema de um time que até agrediu o poderoso anfitrião na primeira etapa. Para piorar, Guerrero voltou apático. E com duas derrotas seguidas, perde mais uma posição, caindo para sexto. Contra o Vasco e o JEC, também no Maracanã, ajustes precisam ser feitos.



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Marquinhos mostrou ser fundamental no Avaí: recuperado de problema no joelho, cobrou falta com maestria e iniciou jogada do 2º gol.

Com dez desfalques, incluindo Rogério Ceni e Luis Fabiano, o São Paulo começou o jogo com sete atletas da base entre os titulares.

A entrada de Anderson Lopes foi decisiva para o Leão. Deu mais força ofensiva e, com finalização de canhota, fez o gol da vitória.


Não deixou de ser surpreendente a terceira vitória seguida do AVAÍ, ainda que tenha sido na Ressacada, ainda que o time já tivesse mostrado evolução. O adversário era um dos que brigam no G-4. Mas o técnico Gilson Kleina tocou na ferida certa: o Leão da Ilha recuperou a autoestima e a confiança. Agora com 32 pontos, ocupa o 15º lugar e dá sinais de que pode, efetivamente, brigar contra o rebaixamento. E se no próximo confronto aprontar contra o Grêmio em Porto Alegre, ganha moral para voltar a ser perigoso.


Nesse domingo tem até a desculpa do mistão em campo. Mas é sempre assim. Vai bem numa rodada, razoável noutra... O SÃO PAULO persiste na briga pelo G-4 e para emplacar no Brasileirão. Com a derrota, cedeu o quarto lugar ao Palmeiras e aparece em quinto, com 42 pontos, na esperança de acabar com a montanha-russa que se tornou sua campanha. O torcedor quer que o time de Osorio seja o da vitória sobre o Grêmio. Principalmente domingo, quando pode recuperar a posição diante do próprio Verdão.



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Com mais de 34 mil pagantes, a partida registrou o maior público no Couto Pereira neste Campeonato Brasileiro

Teve até dancinha na comemoração de Negueba no gol marcado para o Coxa. Foi o primeiro do atacante ex-Fla neste Brasileirão.

O Furacão mais uma vez não conseguiu quebrar a série de jogos invictos do rival no Alto da Glória que já dura oito anos.


Ganhar um Atle-Tiba tem sempre gosto especial. No caso do CORITIBA foi também questão de sobrevivência. O salto para os 33 pontos e o 14º lugar fez o time respirar fora da degola. A reação do Coxa de Ney Franco já leva a torcida a começar a acreditar que há chances de escapar do rebaixamento. Ainda mais que Henrique Almeida continua comparecendo com gols importantes - são oito gols em 10 jogos. Mas o caminho é árduo: Cruzeiro, adversário direto na briga, fora, e depois Galo, em casa. Nada fácil.


Cinco rodadas sem vencer. E olha que o clássico era uma boa chance para o ATLÉTICO-PR encostar no G-4, já que os três à sua frente - Fla, Inter e Santos - tropeçaram. Mas o Furacão perde o fôlego que o tornou um dos destaques do primeiro turno. Nesse domingo, nem o bom Walter conseguiu render. A sorte é que o próximo confronto será em casa, diante da Ponte Preta. Só que a Macaca recuperou a pegada do primeiro turno e promete ser adversário difícil. Mas é hora de reencontrar a vitória.



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Pela segunda vez em três jogos o Cruzeiro terminou o jogo com 10. O expulso da vez foi o volante Willians, após carrinho por trás.

Fato raro: dois jogadores da Chape tentaram marcar de bicicleta: a de Bruno Silva bateu na trave, e a de Camilo foi para fora.

A Raposa foi bem mais eficiente do que a Chape no desarme e nas roubadas de bola: o placar foi de 48 a 3 e 10 a 4, respectivamente.


Quando terminou o turno e a CHAPECOENSE chegou aos 28 pontos, não se poderia imaginar, com oito rodadas do segundo disputadas, que só conseguisse somar mais três de 24 disputados. A ida pela primeira vez para o Z-4 já nem é sinal amarelo, é vermelho mesmo. Há poucas esperanças de melhora nas próximas rodadas, quando pega o Sport fora e o Palmeiras em ascensão na já não mais assustadora Arena Condá. Contra a Raposa houve até pressão, mas o nervosismo só cresce com as vaias da torcida.


O CRUZEIRO de Mano Menezesimaginava que o adversário, até então há sete partidas sem vencer, entraria sob pressão e poderia facilitar. E foi assim que o time chegou à vitória que o deixa com 33 pontos e a 10 do Z-4. Os dois gols logo na primeira etapa deram mais tranquilidade ao time, que ficou com 10 na segunda. A Raposa mostra ensaios para uma reação, mas no momento o importante é fugir do perigo. A tabela ajuda com dois jogos seguidos em casa. Mas Coritiba e Grêmio podem complicar.


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