Fachada do Parque São Jorge, sede social do Corinthians (Reginaldo Castro/Gazeta Press)
O Corinthians tenta, na Justiça, impedir que sua sede social seja interditada nos próximos dias. Desde o início da semana, a subprefeitura da Mooca determinou o fechamento do Parque São Jorge, atendendo à determinação de um promotor de patrimônio do Ministério Público. O motivo: falta de licença para funcionamento.
A ameaça tem causado pânico no presidente corintiano Roberto de Andrade, que se baseia em uma decisão da Secretaria de Habitação, publicada na semana passada, dando 30 dias para que o clube cumpra cinco dos 30 itens estabelecidos para a liberação da licença.
“Estamos ajustando uma série de coisas e vamos deixar tudo em ordem. O que me causa espanto é que existe tanto problema para a Prefeitura se preocupar e ela fica se metendo no clube”, lamenta André Luiz Oliveira, vice-presidente alvinegro. “Sem contar que somos um espaço de entretenimento e lazer. Se fechar o Corinthians, um monte de gente ficará sem ter o que fazer. E vai saber a consequência disso…”
A sede corintiana conta atualmente com pouco mais de 14 mil sócios e emprega quase 400 funcionários.
No negativo:
O clube social do Corinthians deu um prejuízo recorde no ano passado: foram R$ 22,1 milhões de déficit. A receita obtida com os sócios tem caído ano após ano, em razão da perda de associados.
X da questão:
O departamento social do Corinthians teve despesas que ultrapassaram R$ 49,8 milhões. Uma das alternativas do presidente Roberto de Andrade foi iniciar uma série de cortes, que já implicaram na saída de mais de cem funcionários.
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