A polêmica em torno do pênalti marcado a favor do Corinthians na vitória por 4 a 3 sobre o Sport, na última quarta-feira, pela 18ª rodada no Brasileirão, pode ir além da Justiça Desportiva. Em entrevista nesta quinta-feira, ao "Diário de Pernambuco", o presidente do Leão, João Humberto Martorelli, revelou que, além de enviar uma representação ao STJD contra a CBF e Luiz Flávio de Oliviera (SP), o clube processará o árbitro na Justiça Comum:

- Vamos agir de maneira jurídica contra CBF e o juiz. Não é a primeira vez que somos prejudicados. Isso tem que parar. É uma imoralidade o que estão fazendo, em especial nesse jogo, em que colocaram não só um árbitro paulista, como assumidamente corintiano. O mínimo que ele poderia fazer era pedir para não atuar nessa partida.

Martorelli insinuou que há uma perseguição para impedir que o Sport tenha um bom rendimento no Brasileirão. Ao mencionou alguns lances que teriam prejudicado o clube:

- O Sport está incomodando gente grande. E essas pessoas estão pressionando a CBF. Houve impedimentos de Ricardo Oliveira contra Santos e outro com a Chapecoense, aquele pênalti não marcado contra o São Paulo e esse gol agora, depois dos 52 minutos contra o Atlético-PR.

Após revelar que o advogado Osvaldo Sestário será contratado para defender os interesses do Leão neste caso, o dirigente disparou contra a CBF:

- Não podemos ficar reféns de erros de juízes e da CBF. Temos que fazer com que parem essas decisões arbitrárias. É nossa obrigação tomar uma atitude.