Apesar da intenção da Receita Federal de, após o processo de discussão da Medida Provisória 671, que cria o Profut - refinanciando as dívidas dos clubes com a União -, ir atrás dos clubes que não aderirem para receber, sem os benefícios previstos no projeto, os valores devidos, Botafogo e Corinthians mostram tranquilidade com a situação.
A intenção do órgão do governo foi revelada nesta quinta-feira pela coluna De Prima, do LANCE!. Fogão e Timão estão na lista principal dos que têm o maior volume de pendências.
Botafogo está aberto. Todos temos interesse em pagar as dívidas e em aderir ao financiamento. Vamos ver como vai ficar. Como devedor, queremos pagar - afirmou ao LANCE! o presidente do Glorioso, Carlos Eduardo Pereira, fazendo um pedido, em contrapartida, à Receita:
- Tem que se preparar para dar agilidade ao processo de emissão das Certidões Negativas de Débitos. Em geral, o Botafogo acha que tem que definir essa situação da MP logo.
No caso do Corinthians, a confiança está no Refis acertado no quarto trimestre de 2014.
- Nosso problema com a Receita está equacionado. Em outubro, foi feita uma negociação. O Corinthians fez o Refis e encontrou a solução para o nosso problema. Vamos pagar em 15 anos e cumprimos as parcelas religiosamente. Somos patrocinados pela Caixa e, por isso, temos que ter todos os tributos em dia - explicou ao LANCE! o diretor financeiro do Timão, Emerson Piovesan.
Na visão dele, o parcelamento que a MP oferece - especificamente no caso dos débitos fiscais, não é favorável em comparação à situação atual.
- Estamos pagando em 15 anos e o projeto prevê 20. Nesse sentido, a MP, para nós, não faria efeito - completou.
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