26/5/2015 17:35
Timão se defende após venda de Cassini: "Ele quis sair", diz diretor
Eduardo Ferreira, adjunto de futebol, afirma que clube ofereceu plano de carreira, mas jogador optou por ser negociado. Corinthians só libera quando dinheiro chegar
A diretoria do Corinthians respondeu à ira da torcida após a venda do meia Matheus Cassini para o Palermo, da Itália, confirmada nesta terça-feira à tarde. De acordo com o diretor adjunto de futebol Eduardo Ferreira, o Timão tentou de todas as formas a permanência, mas o jogador não aceitou ficar e decidiu fechar com o clube europeu.
– Estávamos conversando há oito dias com o atleta e o empresário dele. Fizemos todos os esforços para que ele ficasse. Foi oferecido um novo contrato, com reajuste salarial, mas ele e o empresário não quiseram ouvir. Ele quis sair. Infelizmente, essa foi a decisão dele e da família – afirmou o dirigente.
A direção alega que Cassini chegou a aceitar há três semanas os termos para a renovação de contrato. Os salários dele pulariam de R$ 6 mil para R$ 15 mil. O jogador concordou com as bases, mas não chegou a assinar o vínculo. Em seguida, seus representantes levaram ao clube a proposta do Palermo.
– O presidente conversou com a família do Matheus para mostrar um plano de carreira, algo que seria muito bom para ele. O clube não tinha o que fazer. Foi uma decisão dele – disse Ferreira.
O Corinthians diz que ainda tentou de outras maneiras evitar que o negócio fosse fechado. Na semana passada, o presidente Roberto de Andrade se recusou a aceitar o parcelamento da oferta de pouco mais de R$ 5 milhões. Na segunda-feira, porém, o Palermo avisou que pagará à vista, no dia 1º de julho.
Até o técnico Tite entrou na queda de braço. O treinador conversou com o jogador e o relacionou para enfrentar o Fluminense, no último domingo, no Maracanã. Cassini ficou no banco e não foi utilizado.
A direção do Timão só dará a liberação para o meio-campista viajar à Itália assim que o dinheiro chegar à conta. Até lá, Cassini deve continuar treinando normalmente no CT Joaquim Grava, mas dificilmente será colocado em ação. É provável que o garoto vá embora sem sequer ter estreado pela equipe profissional.
– Houve o acordo, mas vamos esperar o dinheiro chegar - ressaltou o dirigente.
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