2/9/2014 21:04
Técnico do Timão vê necessidade de “espírito forte” em jogo decisivo
Mano Menezes reiterou não estar entre aqueles que resumem o futebol à vontade – ou à falta dela –, mas apontou a necessidade de um comportamento diferente na partida do Corinthians contra o Bragantino, na quarta-feira. Derrotada por 1 a 0 no jogo de ida, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, a equipe enfrenta a possibilidade de eliminação e crise. Cheia de desfalques.
“Neste caso específico, as ausências ajudaram ainda mais a reforçar a necessidade de um espírito forte para o jogo. O caráter decisivo já levava a essa direção, mas, à medida que você perde jogadores importantes, o grupo se sente na necessidade de dar uma resposta bastante forte. É assim que estamos vendo essa partida e essa necessidade. É assim que tem que ser”, afirmou o técnico.
Para evitar o adeus à Copa do Brasil, o Corinthians terá de se virar sem Gil, Elias, Lodeiro e Guerrero, a serviço de suas respectivas seleções. Suspenso, Ferrugem também não jogará. Mais de 26 mil torcedores asseguraram antecipadamente presença no jogo, parte dos quais está avisando desde domingo: “É quarta-feira”. Falhar na tentativa de virar o jogo tornará mais difícil a vida de Mano.
“É um jogo importante. É um jogo decisivo, por seu caráter, que é eliminatório, mas não gosto de estabelecer mais ou menos (importância) por jogo. Certamente, vai influenciar os próximos momentos, seja de forma positiva ou negativa. Quando você não consegue o objetivo, retarda situações. Quando consegue, adianta o processo, afirma ideias”, comentou o gaúcho.
Embora tenha admitido a responsabilidade maior do Corinthians no confronto – o Bragantino luta contra o rebaixamento à Série C –, Mano se irritou ao ouvir o substantivo “vergonha” ligado à possibilidade de eliminação, esbarrando até nas classes gramaticais. “Não gosto desses adjetivos. Penso que podemos abrir mão deles, também para melhorar o nível do futebol”, afirmou.
“Temos o exemplo da Inglaterra, da Premier League. São milhões e milhões investidos todo ano pelos principais clubes. Lá, faz bastante tempo que não chegam duas equipes grandes à final da Copa da Rainha ou do equivalente deles à Copa do Brasil. Não é agradável para quem é eliminado e é quase inaceitável para o torcedor, mas a gente sabe que tradição não ganha dentro do campo. Tem que fazer valer sua estrutura e seu investimento dentro do campo”, concluiu o treinador.
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