Gil e Anderson Martins formam a zaga do Timão (Foto: Daniel Augusto Jr / Agência Corinthians)


A defesa que tinha média inferior a 0,5 gol sofrido por jogo neste Campeonato Brasileiro passou por apuros nas duas últimas partidas. Os zagueiros do Corinthians tentaram se entender após a falha coletiva que permitiu a vitória do Grêmio, por 2 a 1, no último domingo, em Porto Alegre. Problemas já haviam sido detectados contra o Goiás, mas amenizados pela goleada por 5 a 2. Na visão de quem está dentro de campo, a falta de atenção foi decisiva para a derrota de domingo.

Na Arena do Grêmio, a desorganização da defesa custou dois gols de Hernán Barcos nos primeiros quatro minutos do segundo tempo. O zagueiro Gil, principal nome do setor defensivo, fala em para explicar o momento.

- Sofremos no começo do segundo tempo, tivemos uma pane. Sabíamos que eles voltariam fortes do intervalo, mas não esperávamos tomar um gol tão cedo - disse.

O Corinthians dos últimos anos se notabilizou por defesas sólidas como a atual, que até a goleada sobre o Goiás não havia sofrido dois gols na mesma partida em 2014. A partir daquele jogo, o alerta havia sido ligado - na ocasião, a principal falha foi na linha de impedimento que permitiu os dois gols do Esmeraldino.
Contra o Grêmio, o erro foi coletivo. O lateral-direito Fagner espera que no jogo contra o Bragantino, nesta quarta-feira, em Cuiabá, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, o bom desempenho seja retomado.

- É difícil falar o que acontece. Serve como lição para que não aconteça de novo. Precisamos corrigir para o jogo de quarta-feira, que é eliminatório. Não podemos mais tomar gols assim - destacou Fagner.

A equipe deve ter formação semelhante à da derrota em Porto Alegre, com Anderson Martins ainda em fase de adaptação à equipe, ao lado de Gil na zaga. O meio-campo deve continuar com características ofensivas. Lodeiro e Renato Augusto disputam uma vaga ao lado de Jadson, deixando o setor com maior criação e menos marcação.