Foi de Guerrero, o peruano herói do Mundial de 2012, o histórico primeiro gol do primeiro Dérbi da Arena Corinthians. Ele, que desistiu de um lance no primeiro tempo por sentir uma fisgada na coxa, permaneceu em campo e estava no lugar e no momento certos para abrir o placar do clássico.
No futuro, daqui a 25, 50 ou cem anos, é do atacante que vão se lembrar quando o Corinthians 2×0 Palmeiras de 27 de julho de 2014 for citado. Mas não foi Guerrero o craque.
Foi Elias – ou o “Rei dos Clássicos”, como destacou reportagem de Rodrigo Vessoni na edição de domingo deste LANCE!. Agora, com retrospecto de 14 vitórias, seis empates e apenas duas derrotas em 22 clássicos disputados pelo Corinthians.
Nos dois gols corintianos, Elias reuniu explosão, cadência, técnica, habilidade e visão de jogo. No primeiro, driblou dois marcadores na entrada da área e deu um passe curto e milimétrico para Guerrero abrir o placar de um jogo chato, com muitas faltas e poucas finalizações. No segundo, manteve a bola no pé, resistiu à tentação de chutar para fazer o gol que lhe falta em Dérbis (ainda não marcou nos sete que disputou) e achou o espaço ideal na defesa palmeirense para servir Petros na entrada da área.
Mas será Elias o herói que a história deixará em segundo plano quando tratarem do primeiro Dérbi da Arena Corinthians. Porque vão lembrar do gol de Guerrero.
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