30/6/2014 15:33
Acostumado a Mano, Fagner relata episódio curioso com técnico alemão
Lateral-direito trabalhou com três treinadores em 2013, mas foi com o alemão Felix Magath que virou "alvo"
Por causa de dores no pé direito, o lateral-direito Fagner, do Corinthians, foi ausência na goleada alvinegra sobre o São Bernardo, por 4 a 1, em jogo-treino disputado no último sábado, no CT Joaquim Grava. O ala, porém, é peça importante da equipe alvinegra para a sequência do Campeonato Brasileiro. Contratado para a sua segunda passagem pelo clube no início do ano, o jogador de 25 anos acredita que evoluiu do Campeonato Paulista para o início do Nacional por conta do entrosamento:
- Sempre falei que começo de trabalho é complicado, pois você está conhecendo seus companheiros. No Paulista, eu ainda estava conhecendo a maneira de trabalhar do Mano Menezes, por exemplo. Então, ficava tentando me sintonizar o mais rápido possível. Hoje, vejo evolução. Embora ainda não seja suficiente - admite.
Adaptado ao estilo de Mano, o jogador diz que a constante troca de treinadores em sua carreira pode ter mais atrapalhado.
- Cada treinador tem sua maneira de trabalhar, sua visão tática. Isso você só pega no dia a dia. Em 2013, trabalhei com um alemão e dois brasileiros. São linhas diferentes - disse.
No ano passado, Fagner trabalhou com o alemão Dieter Hecking, no Wolfsburg e, depois de se transferir para o Vasco, foi comandado por Dorival Júnior e Adilson Batista, acabando rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro com o clube carioca.
Antes, em julho de 2012, ao chegar no clube alemão, o jogador viveu uma situação engraçada com o ex-treinador da equipe, o alemão Felix Magath. Em história que ele conta até hoje para os companheiros:
- No meu primeiro jogo pelo Campeonato Alemão, bati um lateral normal e o jogo seguiu. No intervalo, o treinador começou a falar firme com o goleiro Benaglio, que é da seleção suíça, mas que jogou em Portugal e fala português. Aí ele disse: "Fala para ele que lateral não se bate assim, se faz assim", e jogou um rolo de esparadrapo na minha direção, quase me acertando. "Ele está achando que aqui é Copacabana, Barra-barra, não sei o quê..." E os brasileiros do time, o Naldo e o Diego, começaram a rir e depois ficaram me zoando. Mas foi coisa de jogo. Depois, aprendi - lembra.
Se Mano também é capaz de jogar um rolo de esparadrapo em um momento de fúria?
- Não (risos). Quanto tem que cobrar, ele cobra, e isso é importante. Mas se puder não jogar nada é melhor, né? - brinca.
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