1/4/2014 17:33

Acusada após morte na Arena, empresa diz que segurança é prioridade

Funcionário da WDS Construções, contratada pela Fast Engenharia para atuar na Arena Corinthians, Fábio Hamilton da Cruz morreu no último sábado. Parentes e amigos do operário afirmaram que ele trabalhava sem as condições ideais de segurança, o que motivou as empresas a se manifestarem nesta terça-feira.

Por meio de nota oficial enviada à imprensa, a Fast Engenharia e a WDS Construções contestaram as acusações. "A segurança dos funcionários sempre foi a principal preocupação em todos os trabalhos que realizamos", diz o comunicado assinado pelas empresas.

Fábio Hamilton da Cruz morreu após sofrer uma queda de uma altura de oito metros, enquanto trabalhava nas arquibancadas provisórias da Arena Corinthians. Parentes e amigos afirmaram que o operário não tinha preparo para exercer esse tipo de serviço.

"A Fast encaminhará, até o final da tarde de hoje (terça-feira), todos os documentos solicitados pela DRT (Delegacia Regional do Trabalho) para comprovar a capacitação dos funcionários e a implementação de todos os procedimentos de segurança necessários para a realização da obra", diz a nota.

Após a morte do operário, os setores norte e sul das arquibancadas provisórias do estádio corintiano foram interditados. A Fast Engenharia espera que, após a análise dos dados por parte da DRT, os locais sejam imediatamente liberados para que seja possível cumprir o prazo de entrega anteriormente acordado.

Leia o comunicado enviado pelas empresas:

A Fast Engenharia e a WDS Construções vêm a publico esclarecer os seguintes pontos:

1) A segurança dos funcionários sempre foi a principal preocupação em todos os trabalho que realizamos;

2) Todos os itens de segurança utilizados em todas as obras, inclusive naArena Corinthians, estão de acordo com as normativas vigentes no Brasil;

3) Após a interdição dos setores norte e sul das arquibancadas provisórias da Arena Corinthians, a Fast encaminhará, até o final da tarde de hoje, todos os documentos solicitados pelo DRT para comprovar a capacitação dos funcionários e a implementação de todos os procedimentos de segurança necessários para a realização da obra;

4) A Fast aguarda, após a análise dos documentos pelo DRT, a liberação imediata do local para que seja possível a entrega da obra no prazo acordado.


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