Contratar um segundo volante não é prioridade para o Corinthians. Mano Menezes tem Guilherme, já adaptado há algum tempo como titular, Bruno Henrique, que entrou bem no time, e até Jocinei, mais utilizado como lateral esquerdo.
Mas isso não quer dizer que Elias seja “dispensável”. Corintiano desde a infância, ele criou forte identificação com a torcida pelo estilo de jogo e por ser decisivo mesmo num time que tinha Ronaldo Fenômeno em campo, como o de 2009. O peso e o respeito que ele passa aos jogadores do próprio time e impõe aos adversários não podem ser desprezados.
Elias tentou voltar ao Timão no início do ano passado, mas foi rejeitado porque a diretoria corintiana e o então técnico Tite tinham Paulinho voando em campo e o esquema com apenas dois volantes – Ralf é o cabeça-de-área titular desde 2010 – não seria modificado. Seria ruim ter alguém com o peso de Elias no banco de reservas.
O clube mandou duas propostas para o Sporting (POR) – empréstimo até o fim do ano e contratação definitiva, com pagamento de 4 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) parcelado. Espera fechar negócio até as 23h59 desta segunda-feira. E torce para o clube português e o próprio Elias rejeitarem mais uma investida do Flamengo, que deu abrigo ao jogador e com quem criou rápida identificação.
Dando certo ou não, o Corinthians deve priorizar a contratação de um centroavante porque tem só o peruano Guerrero para a função, já que Luciano e Romarinho atuam melhor como segundo atacante.
Mais um meia e um lateral-direito são jogadores para outras posições carentes, mas não tão necessários quanto um centrovante. Nem tão importante quanto ter alguém como Elias, um braço da torcida em campo.
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