Em agosto, durante a presidência interina de Osmar Stabile, o Corinthians sofreu uma perda significativa ao ver uma de suas maiores promessas das categorias de base deixar o clube rumo ao Bahia. O atleta, que já havia participado de treinos com o elenco profissional, foi negociado mediante o pagamento integral da multa rescisória de R$ 14 milhões, valor equivalente a 200 vezes seu salário mensal. O episódio gerou forte repercussão interna, sendo tratado como um alerta sobre a necessidade de blindagem e valorização das joias alvinegras.
Três meses após a posse da nova diretoria, o Corinthians passou a adotar um plano agressivo para evitar novas perdas e transformar definitivamente a base em pilar central da reestruturação financeira do clube. Entre as medidas implementadas estão a renegociação de contratos, ajustes nas multas rescisórias, criação de metas e ampla revisão de acordos já existentes. Durante um evento da CBF, Stabile explicou a mudança ao afirmar que houve uma reorganização profunda do departamento, incluindo atualização dos contratos de atletas da Copinha e adoção de metas de performance para gerar novos recursos e estabilizar o cenário financeiro.
Nesse processo de blindagem, o clube firmou aditivos contratuais, atualizou valores rescisórios e ampliou compromissos com jovens estratégicos. O Corinthians oficializou as renovações do goleiro Nicollas, do volante Victor Dourado e do meia Lucas Molina, todos do sub-20, garantindo permanência até 2028. Além disso, foi assinado um aditivo com Gui Bom, destaque do sub-17.
Stabile também destacou a importância da chegada de Erasmo Damiani, executivo do futebol de base, apontando-o como peça essencial no processo de reestruturação. Segundo ele, a contratação de especialistas e a implantação de uma nova filosofia foram determinantes para colocar a base como fonte geradora de talentos e de equilíbrio financeiro. O dirigente ressaltou que o custo do futebol profissional exige investimentos profundos e constantes nas categorias inferiores.

Diante do transfer ban imposto pela FIFA por conta da dívida envolvendo Félix Torres, a promoção de jogadores da base se tornou solução imediata. Apesar da promessa de reforços ao técnico Dorival Júnior, as dificuldades financeiras empurraram o Corinthians para uma dependência ainda maior de seus jovens talentos. Na derrota recente para o Cruzeiro, três titulares eram formados no clube.
Stabile reforçou ainda que a situação atual é consequência direta da reestruturação iniciada no departamento de formação. De acordo com ele, o estudo realizado no início da gestão deixou claro que a base deveria ser o ponto de partida do novo projeto, já que é dela que surgem os atletas que abastecem o elenco principal. Hoje, cerca de 35% dos jogadores do profissional são oriundos das categorias inferiores, reflexo direto do novo processo implantado.



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