O presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, expressou suas preocupações em relação à possível intervenção judicial no clube durante um debate recentemante realizado no Ministério Público. Ele criticou essa possibilidade, afirmando que a reforma do estatuto seria uma alternativa viável para solucionar as crises financeira, ética, política e administrativa que o clube enfrenta. Tuma destacou que uma intervenção judicial, na verdade, poderia apenas levar à chegada de novos credores, ao invés de resolver os problemas já existentes.
Em entrevista ao ge, Tuma manifestou confiança na Justiça e no Ministério Público, assegurando que não haverá decisões apressadas, uma vez que a situação do Corinthians é única e muito diferente de outros casos, como o do Bahia. Ele defende que a intervenção proposta foi motivada mais por emoções e pressões da internet do que por fundamentos técnicos adequados.
Recentemente, o promotor Cassio Conserino investigou supostas despesas indevidas por ex-presidentes do clube e chegou a listar 25 motivos para uma intervenção. Entre eles, ele citou o impeachment do ex-presidente Augusto Melo, um ponto contestado por Tuma, que afirmou que o processo seguiu todos os trâmites legais e não houve descumprimento de ordens judiciais.
A reforma do estatuto, que será votada no Conselho Deliberativo na próxima segunda-feira, é vista por Tuma como uma oportunidade para modernizar o clube e aprimorar a governança. Apesar das resistências internas, ele acredita que é essencial para a sobrevivência do Corinthians em meio a crises múltiplas. Tuma enfatizou a necessidade de diálogo e construção de consenso entre os conselheiros.
O presidente também respondeu às alegações do Conselho de Orientação (Cori), que pediu o cancelamento da votação, alegando ilegalidades no anteprojeto. Tuma rechaçou essas acusações, afirmando que o Cori deveria indicar as irregularidades de forma mais construtiva. Ele se comprometeu a melhorar o anteprojeto e a avançar nas discussões para encontrar soluções que evitem sérios problemas no futuro do clube.
Outra questão abordada por Tuma foi a modificação nas regras para o voto dos sócios-torcedores. Ele propõe que, se aprovado, o novo estatuto permita que torcedores com quatro anos de contribuição adquiram o direito a voto, com foco em abrir o colégio eleitoral e diversificar as candidaturas. Atualmente, apenas sócios com cinco anos de associação e em dia podem votar, limitando a participação.
Tuma também demonstrou preocupação com as crises enfrentadas pelo Corinthians, destacando a importância da união entre os membros do clube para a recuperação e fortalecimento da marca. Ele reconhece a força da torcida e enfatiza a urgência de votações que levem a melhorias significativas na gestão. Além disso, o presidente do Conselho segue atento às apurações relacionadas a gastos de ex-presidentes, que continuam em andamento, buscando a resolução de irregularidades e o fortalecimento da ética dentro do clube.



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