O Ministério Público de São Paulo apresentou uma denúncia contra o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e o superintendente financeiro, Roberto Gavioli, em decorrência de crimes relacionados a gastos irregulares nos cartões corporativos do clube. A investigaçãopode não se restringir apenas aos denunciados, pois há a possibilidade de que outros membros dos conselhos internos do Timão, incluindo o Conselho de Orientação (CORI) e o Conselho Fiscal, também sejam alvo de investigação.
Os crimes imputados a Sánchez e Gavioli incluem apropriação indébita agravada continuada, lavagem de dinheiro e falsidade de documento tributário, todos supostamente cometidos durante o último mandato de Sanchez, de 2018 a 2020. O total de gastos irregulares, após juros e correção monetária, ultrapassa R$ 480 mil. O Ministério Público exige o ressarcimento desse valor por parte dos denunciados, além de uma indenização de danos morais e materiais no montante de R$ 360 mil para cada um.
Um aspecto intrigante deste caso é que, durante os períodos de gastos irregulares, tanto o Conselho Fiscal quanto a diretoria financeira e o Conselho de Orientação aprovaram as contas do clube, sem identificar quaisquer irregularidades na gestão de Andrés Sanchez. Essa conivência levanta questionamentos sobre a integridade dos membros desses órgãos internos, que, até o momento, passaram a ser investigados pelo Conselho Deliberativo, o qual instaurou um processo administrativo para compreender as falhas na fiscalização das contas do clube.
Atualmente, as instâncias de julgamento para os membros do Conselho Fiscal e da diretoria financeira permanecem restritas ao âmbito interno do Corinthians, mas, caso o Ministério Público decida denunciá-los, eles poderão ser responsabilizados perante o Poder Judiciário. A dinâmica de fiscalização financeira no Corinthians estipula que o Conselho Fiscal e a diretoria financeira devem apresentar relatórios sobre as finanças ao CORI. Este último, ao identificar inadequações, deve levar as reclamações à Comissão de Ética e ao Conselho Deliberativo.
Apesar das irregularidades apontadas pelo Ministério Público, tanto o Conselho Fiscal quanto o Conselho de Orientação não encontraram discrepâncias nas contas durante a gestão de Sánchez, o que suscita uma série de dúvidas sobre a atuação dos outros membros. Essa situação evidencia a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa e transparente nas finanças do clube, para evitar situações semelhantes no futuro.



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