O Corinthians se prepara para um momento decisivo: na próxima segunda-feira (25), os conselheiros vão eleger o novo presidente do clube em uma votação indireta, que também definirá o vice-presidente do Conselho Deliberativo. Entre os candidatos, um nome conhecido da Fiel: Roque Citadini, ex-vice-presidente de futebol nos anos 2000, retorna ao pleito após anos afastado.

Citadini explica que sua motivação para concorrer está ligada à crise profunda que o Corinthians enfrenta. “Pela crise que estamos vivendo eu me vi na obrigação de ser candidato, porque vivemos um momento muito difícil e não posso me omitir”, afirmou o conselheiro.

O ex-dirigente já tentou assumir a presidência em outras oportunidades, mas teve candidaturas impedidas por questões legais. Agora aposentado do Tribunal de Contas de São Paulo, ele acredita que sua experiência e conhecimento do clube podem ajudá-lo a vencer a eleição. Citadini também destacou sua vivência no clube desde os anos 1980 e sua passagem na diretoria do Dualib, afirmando que aprendeu muito com a gestão daquela época.

Um dos principais desafios de sua eventual gestão será a dívida bilionária do Corinthians, estimada em R$ 2,5 bilhões. Para Citadini, o foco será equilibrar as finanças, garantindo que o clube gaste menos do que arrecada e pare de acumular dívidas.

Sobre a possibilidade de transformar o Corinthians em uma SAF, o candidato descartou a ideia no momento: “Só é possível discutir SAF quando o clube estiver bem, com lucro, porque se for discutir com o clube sem dinheiro, devendo para todo mundo, a SAF vira uma tragédia”.

Além da questão financeira, Citadini acredita que o clube precisa virar a chave para sair da crise e que, mesmo em um mandato curto até 2026, é possível realizar esforços significativos para equilibrar a gestão.

?? A eleição de segunda-feira promete movimentar os bastidores do Parque São Jorge, com Citadini, Osmar Stábile e André Castro disputando a presidência em meio a um cenário delicado para o Timão.