O que se viu no Allianz Parque nesta quarta-feira foi mais do que uma classificação. Foi uma noite para entrar na história do Corinthians e ferir de vez o orgulho do maior rival.

O Timão venceu por 2 a 0, calou o estádio e eliminou o Palmeiras da Copa do Brasil em pleno território inimigo. Mas o momento mais simbólico veio no fim: Abel Ferreira, de braços erguidos, aplaudia em silêncio enquanto era xingado pela própria torcida.

?? Foi o retrato perfeito de um Dérbi dos sonhos para o Corinthians. Não bastou ganhar. Não bastou classificar. Teve humilhação. Teve descontrole do lado verde. Teve rival desmoronando.

Organizadas do Palmeiras perderam a linha. Xingaram jogadores nominalmente. Foram pra cima até do treinador mais vitorioso da história deles. Abel, símbolo da era de glórias alviverde, virou alvo. E tudo isso, por quê?

Porque o Corinthians, mesmo com crise, com caos político, com pressão e elenco limitado, foi gigante. Passou por cima do time milionário, estruturado e mimado que achavam que iria atropelar.

?? O Palmeiras perdeu a cabeça. Aníbal Moreno foi expulso aos 14 minutos com uma cabeçada infantil em José Martínez. Emiliano Martínez e dois auxiliares de Abel também levaram vermelho. Um show de descontrole.

Enquanto o rival se afundava, o Timão mostrava alma. Mostrava camisa. Mostrava o que é ser Corinthians.

?? Agora, com o título paulista já no bolso e a vaga nas quartas da Copa do Brasil garantida, 2025 ganha outro rumo. O que era para ser um ano de sobrevivência virou uma temporada com brilho.

?? Dorival, antes questionado, saiu dos clássicos maior do que entrou. E se o futebol ainda precisa evoluir, a moral com a Fiel tá lá no alto!