Em uma longa coletiva nesta sexta-feira (1º), o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, explicou os motivos pelos quais não registrou um Boletim de Ocorrência (BO) contra o ex-presidente Andrés Sanchez pelo uso indevido do cartão corporativo do clube. A situação veio à tona após o vazamento de faturas nas redes sociais, que revelaram que Andrés utilizou o cartão para pagar despesas pessoais no valor de R$ 9 mil em Tibau do Sul, Rio Grande do Norte, no final de seu último mandato, em dezembro de 2020. ????

Apesar de ter admitido os gastos, Sánchez se comprometeu a ressarcir o clube, efetuando um pagamento de R$ 15 mil nas contas do Corinthians dias depois. A situação gerou um movimento de cobranças dos torcedores, que pediram que Romeu Tuma tomasse providências mais sérias, como o registro de um BO por apropriação indébita. ??

Contudo, Tuma Júnior, com base em sua visão jurídica, afirmou que essa ação compete à diretoria executiva e não ao Conselho Deliberativo, além de ter dúvidas se o episódio realmente configura crime de apropriação indébita. "Como eu vou fazer um BO se eu não sei se houve crime? Não sei se caracteriza", declarou. ?????

Tuma explicou também a diferença entre este episódio e o caso do Fiel Torcedor, no qual houve um inquérito policial para investigar a distribuição ilegal de ingressos. Segundo ele, a diretoria forneceu as informações necessárias sobre o uso dos cartões, e o Corinthians deve aguardar o resultado das investigações do Ministério Público para tomar as devidas providências. ????

Enquanto isso, o Corinthians segue sua preparação para os jogos do Campeonato Brasileiro, mantendo o foco nas competições que restam. O imbróglio envolvendo os gastos de Andrés Sanchez ainda gera controvérsias, mas a direção do clube está decidida a aguardar o inquérito para definir os próximos passos. ????