31/7/2025 08:19

Vídeo inédito expõe ex-diretor do Corinthians criticando Augusto Melo no futebol.

Vídeo inédito expõe ex-diretor do Corinthians criticando Augusto Melo no futebol.

SÃO PAULO (SP) - Em vídeo inédito obtido com exclusividade pelo LANCE!, Rubens Gomes da Silva, o Rubão — ex-diretor de futebol do Corinthians e empresário — chama o então presidente do clube, Augusto Melo, de “caloteiro”, em meio a cobranças pessoais nunca quitadas. A gravação foi feita em 9 de abril de 2025, durante seu segundo depoimento à Polícia Civil de São Paulo, na investigação do escândalo envolvendo o patrocínio da casa de apostas Vai de Bet ao clube alvinegro. O termo “caloteiro” surgiu durante questionamentos feitos pelo delegado Tiago Fernando Correia e pelo promotor Juliano Carvalho Atoji, do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de São Paulo. Eles indagavam sobre transações financeiras entre Melo e Rubens que, segundo o próprio empresário, somam R$ 41.295,00, referentes ao período entre agosto de 2023 e agosto de 2024.

Créditos da imagem

Rubens relatou dois episódios principais: Compra de passagens para a Europa: Em setembro de 2023, ele pagou as passagens aéreas para Augusto Melo e outros dois integrantes da campanha (Valmir Cruz e Wagner Vilaron). “O Augusto não tinha cartão de crédito, não tinha dinheiro para comprar a passagem”, explicou Rubens. Segundo ele, o valor foi reembolsado parcialmente ao longo do tempo. Venda de um carro blindado: Ele também vendeu a Melo um New Beetle branco, blindado, ano 2015, por R$ 151 mil. De acordo com o depoente, Augusto pagou duas parcelas (de cerca de R$ 30 mil e R$ 7 mil), mas deixou de quitar aproximadamente R$ 13 mil. “Até agora ele me deve R$ 13 mil. E ele fala para todo mundo que já me pagou”, afirmou Rubens.

Em resposta à cobrança, Rubens enviou mensagens a Augusto o chamando de “caloteiro”, expressão que mais tarde repetiria na delegacia. Rubens coordenou a articulação política da campanha de Melo à presidência do Corinthians, mas afirmou que se recusou a lidar com o dinheiro.

Ele atribuiu a responsabilidade financeira a três aliados de campanha: Marcelo Mariano (“Marcelinho”), também réu no processo da Vai de Bet, ao lado de Melo, Marcelo Eduardo Rodrigues Sales (“Ninja”) e Marcos Bocatto. “O caixa da campanha era o Marcelinho”, disse Rubens.



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