A crise nos bastidores do Corinthians ganhou um novo e polêmico capítulo. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) abriu uma investigação pesada contra as gestões de Andrés Sanchez (2018–2020) e Duílio Monteiro Alves (2021–2023), por suposto uso irregular dos cartões corporativos do clube.

?? Segundo o portal "ge", o promotor Cassio Roberto Conserino está à frente do caso, que promete abalar estruturas no Parque São Jorge. A apuração já tem data quente no radar: no dia 6 de agosto, serão ouvidos o ex-presidente Osmar Stabile, o atual vice Armando Mendonça e também Romeu Tuma Jr., presidente do Conselho Deliberativo.

?? O escândalo veio à tona após vazamento de notas fiscais e cupons, que indicam gastos incompatíveis com a rotina administrativa do clube. Entre os itens pagos com o dinheiro do Corinthians estariam bebidas alcoólicas, cigarros e até tadalafila — medicamento utilizado para disfunção erétil. ??

?? O ex-presidente Andrés Sanchez admitiu ter usado o cartão para custear uma viagem pessoal ao Rio Grande do Norte, em 2020, com despesas que somam cerca de R$ 9 mil. Já Duílio Monteiro Alves foi acusado de gastar R$ 86 mil em 176 compras só em 2023, incluindo carnes nobres, cigarros e remédios. Ambos negam qualquer irregularidade.

?? O MP-SP quer saber se houve apropriação indébita e também irá apurar a possibilidade de outros crimes e envolvidos.

?? A repercussão entre torcedores e sócios foi imediata. Muitos cobraram ações internas urgentes, e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Jr., veio a público prometer uma investigação rigorosa — mas sem ceder à pressão da torcida ou das redes sociais.

“Nada será feito de afogadilho”, declarou Tuma, garantindo que tudo seguirá conforme o Estatuto do clube.

?? O escândalo estoura em um momento de instabilidade dentro e fora de campo e pode ter consequências profundas para a imagem e o futuro político do Corinthians.