Com a semana livre para treinamentos em razão da Data FIFA, o Corinthians se prepara para seu último jogo antes da parada de um mês por conta da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. O Timão enfrenta, na quinta-feira (12), às 20h, o Grêmio, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, pela 12ª rodada do Brasileirão Betano.
Com uma campanha mediana (quatro vitórias, três empates e quatro derrotas), o Timão é o 11º colocado no Brasileirão Betano, com 15 pontos. Enquanto se prepara em campo, o Alvinegro também tenta se reorganizar fora das quatro linhas, já que vive uma situação caótica, com o impeachment do presidente, a posse de um interino na presidência e a invasão das instalações do clube por torcedores, em protesto contra os inúmeros problemas enfrentados.
O jornalista Milton Neves ressaltou que o presidente interino, Osmar Stabile, assumiu uma das maiores enrascadas do futebol nacional nos últimos tempos. “O clima no Corinthians é de total turbulência. A crise política nos bastidores do Parque São Jorge virou caso de polícia”, lembrou o jornalista, referindo-se à invasão dos torcedores.

“O Santos, o outro tradicional alvinegro paulista, talvez encare o momento mais conturbado de toda a sua gloriosa história. Mesmo recém-promovido à Série A, o Peixe corre risco real de retornar imediatamente à Série B. E, para piorar: carrega uma dívida milionária com ninguém menos que Neymar, o craque que o clube revelou!”, lembrou.

Ao fazer um paralelo entre os rivais, Neves mencionou a dívida milionária do Timão (R$ 2,5 bilhões, contra R$ 500 milhões do rival), mas ressaltou que o Corinthians tem mais chances de dar a volta por cima, devido à sua capacidade de gerar receitas.
Veja também Corinthians vai tentar a contratação de Malcom se ele ficar livre, garante Samir Carvalho. “Na minha visão, o cenário do Santos é mais preocupante. Mesmo devendo menos, o Peixe possui uma torcida menor, menos força no mercado e reduzido apelo comercial. O Corinthians, apesar dos erros administrativos, ainda é um gigante em geração de receita. Se um dia voltar a ser bem gerido (o que está longe de acontecer), tem chance de se reerguer”, concluiu.