Quem é o presidente do Corinthians? GE explica caos político Em carta divulgada nesta segunda-feira, membros da Comissão de Justiça e do Conselho de Orientação do Conselho Deliberativo do Corinthians classificaram como “ilegítima” a mobilização liderada pelo presidente afastado do clube, Augusto Melo, que afirmou ter retornado ao cargo no sábado, dias após ter seu impeachment aprovado no plenário do órgão. De acordo com o documento, a que o ge teve acesso, o ato se deu “sem qualquer respaldo no estatuto”. No sábado, a conselheira Maria Angela de Souza Ocampos afirmou ter assumido a presidência do Conselho após o suposto afastamento do presidente Romeu Tuma Júnior a partir de uma decisão de abril do Conselho de Ética. Nessa condição, Maria Angela disse ter tornado nulas todas as decisões recentes de Tuma, entre elas a reunião do Conselho em que o impeachment de Augusto Melo foi aprovado – assim, então, reconduziu o dirigente ao cargo do qual foi afastado. A tentativa gerou confusão no Parque São Jorge, com a presença de torcedores organizados na sala da presidência. A Polícia Militar foi acionada para garantir a segurança no local. Na carta desta segunda-feira, os conselheiros afirmam que a Justiça já analisou as alegações dos opositores de Tuma, sem acolher os pedidos; que Tuma continuou exercendo o cargo sem que qualquer membro do Conselho de Ética tenha se insurgido; e que o Conselho de Ética não tem poderes para afastar o presidente do Conselho, mas de emitir pareceres de processos disciplinares. Conselheira diz ter devolvido presidência do Corinthians a Augusto Melo Apesar de Augusto Melo afirmar ter recuperado o cargo, o presidente interino do Corinthians , Oscar Stabile, mantém-se no posto. A carta é assinada pelo presidente, vice e secretário do Cori, Miguel Marques, Roberto Garcia Parisi e Pedro Luis Soares, respectivamente, além de quatro membros da Comissão de Justiça, Corinto Parreira e Costa, Fábio Palmieri, Herói Vicente e William Tapara.

