Após toda a confusão ocorrida no Parque São Jorge neste sábado (31), Augusto Melo enviou uma carta ao Conselho Deliberativo e à Comissão de Ética do Corinthians, alegando que seu retorno à presidência do clube está sendo boicotado de forma ilegal. Tudo teve início quando a conselheira Maria Angela de Souza Ocampos anunciou que havia assumido a presidência do Conselho Deliberativo do clube e determinou o retorno imediato de Augusto à presidência. A atitude desencadeou uma série de eventos, resultando na presença da polícia e membros da torcida organizada no local.
Em resposta, o Corinthians afirmou que Osmar Stabile segue no comando do time e que a decisão de afastamento de Augusto será mantida. Em um documento de 18 páginas, Augusto Melo declarou que lutará para manter seu mandato, afirmando que recorrerá a todas as instâncias deliberativas do clube ou da Justiça brasileira. Ele também acusou Romeu Tuma de conduzir o processo de afastamento de forma irregular e motivada por interesses pessoais e políticos.

Apesar de ter deixado o Parque São Jorge, Augusto Melo defendeu que voltaria à presidência, porém o lado do Corinthians foi outro. Stabile se recusou a deixar a presidência e acionou a Polícia Militar para evitar tumultos. A situação culminou com Romeu Tuma Júnior e Leonardo Pantaleão afirmando que vão comparecer à Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva para registrar boletim de ocorrência. A diretoria reafirmou que Augusto Melo segue afastado e que o episódio não alterou a atual composição do comando alvinegro.