O Corinthians volta a campo na noite deste domingo (9), às 20h30, diante do São Bernardo, na Neo Química Arena, na capital paulista. O Timão é o líder do Grupo A do Campeonato Paulista, e vem animado após um empate heroico diante do Palmeiras, no último Derby Paulista. E o último clássico diante do maior rival influenciará o Timão neste domingo, já que o atacante Yuri Alberto, autor do gol corintiano na Arena do Palmeiras, estará suspenso em razão de ter sido expulso ao simular uma falta no começo do segundo tempo.
A simulação não passou despercebida pelas análises, com muitos criticando o atacante. Uma dessas críticas veio diretamente de Walter Casagrande, atacante histórico do Corinthians e atual comentarista esportivo. Para o comentarista, esse é um hábito que o atual artilheiro do Timão apresenta há tempos. "Na quinta-feira, ficou explícito o motivo de sua expulsão, mas esse é um hábito que ele tem há muito tempo. Acredito que, em muitos casos, isso é falta de confiança, e o jogador prefere tentar ou simular sofrer uma falta do que errar a jogada", disse Casagrande, lembrando que atacantes históricos optariam pela continuidade da jogada. "Um dos motivos pelos quais Pelé, Romário, Ronaldo e muitos outros atacantes fizeram tantos gols é exatamente a escolha de permanecer de pé para buscar o gol, ao invés de se jogarem no chão, mesmo sem serem tocados, como foi o caso de Yuri Alberto contra o Palmeiras", detalha o comentarista. Casagrande teceu duras críticas ao atacante Yuri Alberto.

Casão ainda elogiou a habilidade do atleta, mesmo ressaltando não gostar das simulações. "Yuri Alberto é um bom centroavante, mas tem dois defeitos como jogador profissional. Um deles é essa mania de simulação de faltas e de jogar para a torcida sem pensar nas consequências", detalhou o ex-atacante. Yuri Alberto só quer falar com a imprensa quando está bem. Outro detalhe levantado por Casagrande é que o atleta só quer falar com a mídia quando está em alta. "Outro defeito grave é só dar entrevistas em momentos bons. Em 2024, na sua fase ruim, ele nunca dava entrevistas, não ia a programas esportivos, não atendia a nenhum pedido jornalístico. Mas, depois que a fase mudou, aparecia toda hora para falar", criticou. Por fim, Casão disse que essa atitude não seria bem vista no Velho Continente. "Na Europa, aquela simulação ridícula do Yuri contra o Palmeiras é contemplada por vaias até da própria torcida, mas aqui aplaudem expulsões e muitas vezes as simulações. O atacante tem que ficar de pé para marcar o gol; o problema é a referência deles", concluiu.
