Dois anos após a assinatura de um contrato de R$ 300 milhões pelos naming rights da Neo Química Arena, Corinthians e Hypera Pharma comemoram os primeiros resultados da parceria, mas veem muito ainda a ser feito até 2040, quando o vínculo se encerra.
Para o clube, o acordo foi fundamental para desatar o nó do refinanciamento da Arena com a Caixa Econômica Federal. Já para a empresa, os ganhos vieram principalmente em forma de exposição de marca e conhecimento pelo público.
Além disso, a companhia utiliza o estádio para realização de eventos corporativos e relacionamento com clientes, parceiros e funcionários, por meio da utilização de camarotes.
– A gente fez muitas coisas nesses dois anos, mesmo sendo um período de pandemia. Naquele primeiro momento, em que estávamos mais fechados, desenvolvemos o tour virtual. Qualquer pessoa fora de São Paulo pode fazê-lo. E, claro, teve toda a parte presencial, com ações bacanas, como o mutirão de saúde, fazendo consultas com nutricionistas, médicos e alguns exames. Essa é uma forma de aproximar as pessoas e cuidar um pouco de quem vive ao redor da Arena. Nossa missão é essa, e o esporte tem a ver com saúde, com prevenção – disse Ana Biguilin, diretora executiva de negócios da Hypera Pharma, que também destaca a parceria com a campanha Sangue Corinthiana, realizada no estádio.
A ideia da companhia é explorar cada vez mais o espaço com ações relacionadas com bem-estar e saúde. Também estão previstas ações de marketing, como a que ocorrerá a partir do próximo dia 15, na semifinal da Copa do Brasil, contra o Fluminense. Antes desse e de outros dois jogos, haverá a distribuição de 15 mil unidades de Vitamina C.
Tanto o Corinthians quanto a empresa trabalham para tirar do papel promessas feitas há dois anos, quando a parceria foi feita. Entre elas, está a criação de produtos licenciados do estádio e a inauguração de uma farmácia dentro da Arena – para isso, é necessário um parceiro, uma vez que a Neo Química é apenas fabricante de medicamentos e não pode comercializá-los diretamente.
Vale lembrar que, embora os naming rights tenham sido vendidos por R$ 300 milhões, o Corinthians receberá mais ao final do contrato de 20 anos. Isso porque o saldo que o clube tem a receber é corrigido anualmente pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), que fechou 2021 em 17,78% e está em 7,63% em 2022.
O Corinthians volta à Neo Química Arena neste domingo, quando enfrenta o Internacional, às 16h, pela 25ª rodada do Brasileirão.
Corinthians, 2022, Neo Química Arena