Crédito: Felipe Szpak / Ag. Corinthians
A dívida do Corinthians com seu estádio, a Neo Química Arena, ainda segue longe de uma resolução definitiva para seu pagamento. A Caixa Econômica Federal, credora dos débitos, decidiu por tentar um modo de reestruturar a questão ligado ao clube e a Odebrecht, que também administra o local.
Uma destas soluções foi a contratação de uma consultoria para auxiliar o banco em readequar os pagamentos pela arena, segundo o blog de Marcel Rizzo, do Uol Esporte. A empresa contratada é a Grant Thornton, que irá prestar serviços que irão analisar a situação financeira, tributária e contábil do estádio e também do Timão para o banco
A empresa que administra o estádio (a Arena Itaquera S/A) deve à Caixa cerca de R$ 536 milhões. Há uma negociação entre o banco e o time do Parque São Jorge para que o acordo seja reestruturado para o viabilizar a quitação do débito. No entanto, um processo que a empresa estatal move para que tais conversas possam continuar foi suspenso por 60 dias por ordem da Justiça, o que atrapalha os planos.
Desde o final de 2020, a diretoria corintiana vem se pronunciando de que um acordo com a Caixa para pagar as dívidas da Neo Química Arena está em discussão, em janeiro sendo o mais recente pronunciamento do presidente Duílio Monteiro Alvduioes sobre o assunto, no qual falava da proximidade do aceto entre banco e Corinthians para acertar o planejamento para quitar dos débitos.
A possibilidade de que tal acordo não saia poderia trazer riscos, conforme apontada na decisão que suspendeu as negociações. O maior deles é de que o estádio seja tomado para o banco e tenha que ser leiloado, embora de momento a situação não indique a intenção de se decidir por devolver a propriedade da arena corintiana para a estatal o negociar.
O débito da Arena se dá por atrasos da empresa administradora por conta do financiamento para que esta fosse construída, visando a Copa do Mundo de 2014. O financiamento foi feito pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) com a Caixa de intermediária, à epoca estimado em R$ 400 milhões. Os atuais valores da dívida, cobrada de forma integral pelo banco, são contestados pelo Timão.