Depois de começar o Brasileirão completamente sem identidade, o Corinthians voltou a ser Corinthians dentro de Itaquera. São oito vitórias consecutivas desde que a torcida retornou para a casa. Números fundamentais para a consolidação do Timão no G-4.
O Corinthians de Sylvinho agora faz da Neo Química Arena a sua fortaleza, o que sempre faz a diferença em termos de pontuação. No returno, são oito vitórias e um empate, com 25 pontos de 27 possíveis. No primeiro turno, o time só tinha conseguido nove de 27.
Sem chance de título há meses, o objetivo sempre foi obter uma vaga direta na fase de grupos da próxima Libertadores. Com 56 pontos e na quarta posição, o clube está próximo de realizá-lo. A vaga na competição, ao menos na fase prévia, já está garantida.
Voltar à fase de grupos de uma Libertadores é importante por vários aspectos. Em 2020, a classificação apenas para a pré-Libertadores antecipou processos e colaborou para a fritura de Tiago Nunes por conta da eliminação contra o Guaraní-PAR.
Ir à fase de grupos significa utilizar de uma melhor forma a pré-temporada e poder testar o time para o torneio com menos pressão. Além disso, financeiramente, o Corinthians conta com o dinheiro da premiação e da bilheteria, hoje utilizada no caixa do clube para os salários e outros gastos.
Sylvinho está próximo de atingir a expectativa de seus chefes. Numa empresa, receberia um bônus. No Corinthians, muito pela expectativa de que o time deveria jogar mais e vencer com maior facilidade, segue com enorme resistência nas arquibancadas. Antes do jogo contra o Furacão, foi novamente vaiado pelos presentes no estádio. Há uma óbvia falta de sintonia entre os torcedores e o técnico.
Dentro de campo, porém, os jogadores parecem nutrir pelo treinador uma confiança em suas ideias. O Timão foi a campo novamente no imutável 4-1-4-1 e, assim como foi contra o Santos, mandou na partida. Teve mais posse de bola (59% a 41%), mais finalizações (15x10), mais escanteios (10x3)...
Enquanto o Athletico se defendia em linha de cinco e tentava subir o time para manter o Corinthians o mais longe possível do gol de Santos, o Corinthians trabalhava a bola pelos dois lados, usava os laterais, tinha em Renato Augusto um maestro e em Du Queiroz um ponto-chave, ganhando bolas na marcação-pressão e participando da fase ofensiva.
Jô, com uma bola na trave após passe de Renato Augusto, criou a melhor chance da primeira etapa.
Sylvinho voltou do intervalo com Willian na vaga de GP. O Timão demorou a engrenar, mas aos poucos voltou a atacar mais, principalmente a partir da entrada de Gustavo Mosquito. O placar seria aberto num pênalti obtido por Renato Augusto e convertido pelo eficiente Fábio Santos.
Festa em Itaquera no dia seguinte a um título de tricampeonato de Libertadores do maior rival.
As comparações são inevitáveis. Há o que se comemorar com o time numa quarta posição enquanto o arquirrival festeja coisas tão grandes? Há no corintiano, porém, uma esperança por dias melhores. Todo caminho de glória tem um início.
Para a diretoria, aliás, a chave para um sucesso futuro passa pela continuidade. Dificilmente Sylvinho não irá pular as ondinhas no Réveillon estando empregado como técnico do Corinthians.
Por outro lado, para muitos torcedores, o melhor caminho seria a ruptura e uma nova aposta. De qualquer forma, 2022 já é logo ali. Qual caminho você tomaria se tivesse poder de decisão?
Nao e porq vai conseguir a classificação para libertadores q e um bom tecnico vamos ser caixa de pancada com ele comandando
Silvinho muito fraco nao e tecnico para Corinthians