Nascido em 31 de maio de 1990, em Curitiba, no Paraná, Giuliano tinha apenas oito anos quando o Corinthians conquistou pela segunda vez o Campeonato Brasileiro. Depois, em 2002, tinha 12 quando o Timão venceu o Torneio Rio-São Paulo e a Copa do Brasil em uma temporada mágica.
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Apresentado como reforço alvinegro nesta quarta-feira, ele disse que foi corintiano na infância e citou esses períodos como especiais em sua memória afetiva.
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Tem um jogo que não vou conseguir lembrar exatamente o placar, mas foi contra o Cruzeiro. O atacante era o Dinei e tinha o Mirandinha na direita. Acho que foi Brasileirão. Dida era o goleiro, um jogo muito bonito, um time muito técnico, eu gostava muito de ver os jogos do Corinthians – lembrou, se referindo à final do Campeonato Brasileiro de 1998.
Em 98, o time comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo derrotou o Cruzeiro no terceiro jogo, por 2 a 0. O goleiro do Corinthians ainda era Nei, já que Dida defendia exatamente o rival daquela decisão. Os times empataram o primeiro jogo por 2 a 2 e voltaram a ficar na igualdade no segundo, por 1 a 1.
A escalação do Corinthians conta com uma curiosidade interessante: o lateral-esquerdo da equipe era Sylvinho, hoje treinador do Timão. A escalação da final teve Nei, Índio, Batata, Gamarra e Sylvinho; Rincón, Vampeta, Ricardinho e Marcelinho Carioca; Edílson e Mirandinha.
Dinei entrou durante a partida e foi o destaque do jogo.
Meia do time de 98, Ricardinho foi a grande referência técnica do Corinthians para Giuliano. Durante a entrevista coletiva, ele lembrou do Timão de 2002, que também tinha o meio-campista e era considerado a equipe com "o melhor lado esquerdo do mundo".
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Gostava muito do Ricardinho. O lado esquerdo tinha Kleber, Gil e Ricardinho. Era maravilhoso vê-los jogando. Eu me inspirava nele, muito inteligente, temos característica semelhantes, ele era um jogador de ultimo passe. Eu gostava muito dele – destacou.
O time de 2002, que também seria vice-campeão brasileiro contra o Santos, era comandado por Carlos Alberto Parreira. O time que empatou por 1 a 1 contra o Brasiliense na decisão da Copa do Brasil, em agosto daquele ano, contou com Dida, Rogério, Anderson, Fábio Luciano e Kleber; Fabrício, Vampeta e Ricardinho; Leandro, Gil e Deivid.
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Depois de virar jogador profissional você segura um pouco o que fala, a proporção é maior. Dizer "sou torcedor do Corinthians" depende de onde você está. O sentimento que você tem ninguém muda, não tem problema, mas as pessoas levam de outra forma. Segui torcendo, mas guardei isso para mim – falou o meia.
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