Duilio Monteiro Alves foi eleito sucessor de Andrés Sanchez na presidência do Corinthians em novembro do ano passado e tomou posse do cargo dia 4 de janeiro deste ano. Após um mês de gestão, o mandatário ainda não nomeou todos os seus diretores. A explicação para essa ausência de pressa, conforme apurou a Gazeta Esportiva, está ligada ao Conselho Deliberativo.



Na próxima terça-feira, o órgão vai definir, em votação, a composição dos membros para o Conselho de Orientação, Conselho Fiscal e para a Comissão de Ética e Disciplina. O estatuto do clube não permite que conselheiros nomeados para cargos na diretoria executiva possam votar.

Como os suplentes são oposicionistas e a vitória na mesa diretiva do Conselho Deliberativo, com Alexandre Husni e André Negão, foi por uma margem mais apertada do que se imaginava, Duilio resolveu não arriscar. Desta maneira, caso a votação de terça-feira tenha um resultado favorável à gestão, a tendência é que logo na sequência Duilio oficialize algumas nomeações.

No fim de fevereiro também deve acontecer uma importante reunião no Conselho Deliberativo. Os membros vão votar o polêmico balanço de 2019. Há quem acredite que Duilio pode postergar as nomeações até a definição sobre o balanço, dependendo das composições dos Conselhos de Orientação e Fiscal, que sugerem aprovação ou reprovação.

Por ora, os nomes confirmados na diretoria para o próximo triênio são:

Diretor de futebol masculino: Roberto de Andrade
Gerente de futebol: Alessandro Nunes
Diretor financeiro: Wesley Melo
Diretor de negócios jurídicos: Heroi Vicente
Superintendente de marketing, comunicação e inovação: José Colagrossi Neto
Diretora de futebol feminino: Cristiane Gambaré

Mesmo sem as devidas confirmações, outros já estão até trabalhando, casos de Eduardo Caggiano, que será o escolhido para o departamento administrativo, Sílvio Romulado Júnior, futuro diretor de esportes aquáticos, e Carlos Henrique Ros Salas de Lima, que vai ficar responsável pelos esportes terrestres.



Entre diretores e adjuntos, Duilio deve fazer, pelo menos, mais oito anúncios. Esse número vai depender de como será fechada a formação da diretoria, pois o presidente pode abdicar de algumas funções, como fez recentemente ao eliminar a necessidade dos diretores adjuntos de futebol.