Ángel Romero foi o jogador mais comentado na Argentina depois do 1 a 1 do Paraguai com a seleção azul e branca na última quinta (12), na Bombonera. E por um motivo nada nobre: ele acertou uma joelhada nas costas do volante Exequiel Palacios e o tirou de campo. O argentino sofreu uma fratura na costela e vai ficar sem jogar por no mínimo seis semanas.



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A joelhada trouxe duas lembranças inevitáveis: 1) O lance foi muito parecido com aquele que tirou Neymar da Copa do Mundo de 2014. 2) Romero já havia quebrado outro atleta recentemente - e no caso anterior, nem adversário era, pois ele fraturou a perna do lateral-direito Andrés Herrera, companheiro de San Lorenzo, em um treino realizado em 18 de setembro. Ou seja: em menos de dois meses, Romero fraturou dois jogadores. O atacante paraguaio está com 28 anos e não demonstrou deslealdade em sua passagem pelo Corinthians, entre 2014 e 2019.

Pela entrada em Palacios, ele recebeu apenas o cartão amarelo. Donato Villani, médico da seleção argentina, foi taxativo ao comentar o lance: "Romero foi totalmente desonesto". Renato Corsi, representante de Palacios, também não mediu palavras: "Houve má-fé".

Causou irritação também Romero não ter entrado em contato com Palacios e não mencionar o colega de trabalho em sua postagem no Instagram. Outro antecedente: na lesão do companheiro de San Lorenzo, houve apenas um burocrático desejo de boa recuperação por meio de um comunicado.



O jornal esportivo "Olé" fez uma enquete para conferir com seus leitores se o paraguaio havia sido mal-intencionado ou não, e nada menos que 83% responderam que sim, em um total de 48 mil votos até a manhã deste sábado.


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