A membros de sua diretoria, Andrés Sanchez tem dito que já fechou acordo coma Hypera Pharma para a venda dos namings rights da Arena Corinthians, confirmando informação divulgada pelo UOL Esporte. Porém, conselheiros do clube questionam a autonomia do presidente para tomar tal decisão sem passar antes pelo Conselho Deliberativo alvinegro.
Não há consenso entre os integrantes do conselho sobre haver obrigação de o órgão autorizar a assinatura da venda do nome da arena antes de ela ser feita. O estatuto não diz isso expressamente.
Porém, dois pontos são levados em conta pelos que defendem que a negociação dos namings rights seja autorizada pelo conselho.
Um deles é o artigo 97. Ele aponta que entre as atribuições do Cori (Conselho de Orientação) está aprovar vendas de ativos do clube e que todas as decisões desse órgão não relativas à rotina dele devem ser referendadas pelo Conselho Deliberativo.
Aqui de novo há dúvidas. Parte dos conselheiros questiona se os naming rights se encaixam nesse artigo já que legalmente a venda é feita pelo fundo criado para viabilizar a operação que permitiu a construção do estádio. Como o o Corinthians integra o fundo com a Odebrecht, há uma corrente que entende que os naming rights estão sujeitos às regras estatutárias.
O segundo ponto apresentado pelos que defendem que o tema passe pelo conselho é um acordo para que nenhum contrato relevante da arena seja assinado sem autorização do órgão.
A ata da reunião em que o tema foi discutido, em 30 de janeiro de 2017, é usada como bala de prata pelos que pregam a obrigatoriedade de aval do conselho ao acordo.
"Qualquer contrato que implique uma assunção de obrigação, vamos dizer, não só em termos de valor, mas de comprometimento do patrimônio do Corinthians, deve passar pelo Conselho Deliberativo. Se concordarem, constaremos em ata que assim deverá ser feito com relação a estas questões", afirmou na ocasião o então presidente do órgão, Guilherme Gonçalves Strenger, de acordo com o registro da reunião. Ele falava de assuntos relativos ao estádio. Em seguida, a ata da sessão aponta que "o plenário aprovou a proposta".
Indagada pelo blog se o contrato referente aos naming rights será submetido ao Conselho Deliberativo e se existe essa obrigação, a diretoria disse, por meio de seu departamento de comunicação, que não se manifestaria sobre o assunto.
Conselheiros que entendem ser obrigatório o aval do conselho afirmam que não há uma disposição política para tentar melar o acordo.
O discurso é de que todos sabem da importância da venda do nome da arena para ajudar o Corinthians a pagar a dívida pela construção do estádio, mas alegam que a transparência é necessária para que haja segurança em relação aos benefícios da negociação para o alvinegro.
Outro ponto é o de que o crivo do conselho evitaria o risco de o novo presidente do clube alegar que houve irregularidade pela não aprovação do órgão e contestar judicialmente o acordo. A eleição presidencial está marcada para novembro. A expectativa no clube é de que a venda dos namings rights seja anunciada nesta terça (1°), dia em que o Corinthians comemora 110 anos.
Corinthians, Andrés Sanchez, Naming rights, Hypera Pharma
Este conselho estão preocupados com o dinheiro
Não sou amigo do Andrés e nem estou aqui para puxar saco de ninguém , mais cadê essas pessoas do conselho que na hora de contratar jogadores e treinador ruim não vem a público e faz o mesmo para veta , agora quando é feito uma coisa que ja estamos a 6 anos esperando para se resolver vcs do conselho aparecer para meter o bedelho vai se fuder Seu bando diretores sem capacidade de cuidar do nosso bem maior que nosso grandioso Corinthians , só porque é ano político vcs vem querer aparecer agora ! É sempre a mesma coisa isso na política e no futebol ,nos deixa largado durante o mandato todo e agora querem mostrar trabalho para ganhar a eleição para algum amigo que está concorrendo !!!
Se preocupem tb pelo futebol a coisa tá feia o técnico é fraco ele tá perdido de que vale ter um nome e de repente cair oara a segundona acordem