Não se pode chamar de um rompimento definitivo, mas o episódio envolvendo os testes de Covid-19 estremeceu a relação entre diretorias de Palmeiras e Corinthians. Por entender que têm valores diferentes, os presidentes entraram em um debate na reunião que teve a presença da FPF (Federação Paulista de Futebol) e assistirão ao primeiro jogo da final, hoje, às 21h30, com um item a mais na rivalidade histórica.
Curiosamente, as diretorias caminhavam próximas durante todo o desenrolar da crise da pandemia. O Alviverde liderou um movimento de paralisação imediata do calendário para preservar seus atletas e abriu conversa com o grupo para cortes de salário. Inicialmente resistente, o Alvinegro seguiu o mesmo caminho posteriormente.
Durante a crise da doença, inclusive, os diretores Duílio Monteiro Alves e Anderson Barros falaram semanalmente ao telefone para trocarem experiência sobre como cada clube lidava com a situação, especialmente no âmbito jurídico e financeiro.
O relacionamento estava tranquilo até a última segunda-feira, quando houve o desentendimento. A briga começou quando Maurício Galiotte informou que seus jogadores fariam um teste na segunda-feira e outro na quinta-feira. Em seguida, o palmeirense questionou Andrés sobre as datas dos exames no elenco corintiano. Andrés, então, disse que não faria esses testes para o primeiro jogo.
O Palmeiras imediatamente se posicionou contra a atitude corintiana. Os cartolas palmeirenses questionam o motivo de o arquirrival não promover os testes mesmo em uma pandemia que já vitimou mais de 90 mil pessoas no país. O Corinthians, por sua vez, destacou que o Alviverde não estava cumprindo o protocolo da FPF ao liberar os atletas da concentração e que quem deveria passar pelos exames é o elenco palmeirense.
Os dois lados apontam que há uma diferença de valores, o que esquentou o clima de rivalidade entre eles. É importante destacar, no entanto, que não há rompimento de relacionamento e o clima é mais ameno do que foi a briga entre Palmeiras e Federação Paulista de Futebol em 2018, por exemplo.
Os dois times tiraram lições daquele episódio. O Corinthians mantém a postura de se considerar azarão, usando argumentos parecidos com a polêmica da 4ª força. Do outro lado, o Palmeiras tem mostrado uma postura de um pouco mais "vontade de ganhar" e quer deixar claro que "aprendeu a jogar o dérbi". Galiotte, inclusive, passou uma mensagem a seu grupo por meio de Vanderlei Luxemburgo ressaltando a importância do título que, outrora, foi chamado de "Paulistinha".
Covid-19, Diretoria, Divergências, Corinthians, Palmeiras
Os palmeirense j estão chorando antes do jogo sempre assim esse careca vai prala seu Vera verão pepa aqui nois Corinthiano Samos mais homem que vc Time Rico e sem mundial