A comissão eleitoral do Corinthians decidiu que a eleição para a presidência do clube e novos conselheiros será feita com cédulas de papel. O pleito está marcado para 28 de novembro. A informação foi confirmada em divulgação feita pelo site oficial do Alvinegro.
Em comunicado enviado aos conselheiros, a comissão, presidida por Romeu Tuma Júnior, diz que o Tribunal Regional Eleitoral afirmou não ter condições de emprestar urnas para o clube em virtude da proximidade com as eleições municipais, agendadas para 29 de novembro.
Também afirmou que, por conta das medidas de distanciamento social como combate à transmissão do novo coronavírus, seria difícil fazer reuniões com empresas do ramo a fim de escolher a melhor proposta.
Foi lembrado ainda o efeito da pandemia nas finanças do clube, que promoveu uma redução nos salários de seus funcionários e de suas jornadas de trabalho. A medida também atingiu jogadores.
A comissão recorda que a última eleição foi "judicializada" por conta de supostas falhas no sistema de votação eletrônica. O Ministério Público considerou que o processo eleitoral não foi seguro, íntegro e confiável. Porém, não houve ação para tentar anular a votação que elegeu Andrés Sanchez.
O estatuto corintiano permite o voto no papel apenas em caso de impossibilidade técnica de uso das urnas eletrônicas. A comissão eleitoral considera estar comprovada essa impossibilidade.
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