O Corinthians conseguiu a classificação que parecia improvável às quartas de final do Campeonato Paulista, quando enfrentará, na quinta-feira, às 19h, o Red Bull Bragantino, no Morumbi. Apesar das vitórias sobre Palmeiras e Oeste, as atuações do time comandado pelo técnico Tiago Nunes seguem sem empolgara o torcedor e mostraram uma equipe que priorizava a defesa, conforme ocorreu nos últimos anos com Fábio Carille.



No podcast Posse de Bola #43, Juca Kfouri chama a atenção para a forma diferente de jogar do Corinthians em relação ao que foi proposto na contratação de Tiago Nunes, que se destacou no Athletico-PR com um futebol mais ofensivo, enquanto o clube paulista foi defensivo nos dois jogos desde o retorno do Paulistão.

"Eu começo a olhar para o Tiago de soslaio, começo a olhar para ele, porque é impressionante como o Corinthians é incapaz de fazer qualquer coisa próxima daquilo que fazia o Athletico-PR. Não nego que o Athletico-PR tinha até jogadores mais talentosos, mas espera aí, o mínimo de organização, estava jogando contra o Oeste, não foi o segundo tempo contra o Palmeiras, que o time sai na frente por acaso, faz um gol", diz Juca.

Na vitória sobre o Oeste, o clube alvinegro terminou o primeiro tempo com apenas uma finalização, justamente a cabeçada de Danilo Avelar que resultou no primeiro gol do time, além de contar com outra atuação de destaque do goleiro Cássio, evitando gols que poderiam resultar na eliminação. A insistência em jogadores como Camacho é outro ponto criticado pelo jornalista na vitória por 2 a 0.

"Aquilo que passou na televisão em Barueri, não foi propriamente um jogo de futebol, principalmente o primeiro tempo. Se não é o Cássio, o Oeste teria feito pelo menos dois gols. O Corinthians, aos 47 minutos, numa cabeçada do Danilo Avelar, único passe que o Luan acertou, uma cobrança de falta pela esquerda, o Corinthians fez 1 a 0. Foi a primeira e a única finalização do Corinthians durante todo o primeiro tempo. Com Luan, com Camacho, com Ramiro, um horror, uma coisa assim, um filme de terror", afirma Juca.

"No segundo tempo até que o Éderson entrou no lugar desse Camacho, que o Tiago fez questão de trazer de Curitiba, era um cara que já tinha passado pelo Corinthians e vazado, mas o Tiago fez questão de trazê-lo", conclui.



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