Por conta das perdas de receita durante a pandemia de covid-19, o Corinthians pagará o salário de abril de seus jogadores em duas parcelas de 50%. A previsão é de que a segunda metade seja quitada no final do ano.
A forma de pagamento da remuneração de maio ainda está sendo discutida.
Estão atrasados os salários referentes a março, abril e maio. A diretoria pretende pagar ainda esta semana as quantias referentes a março e à parcela inicial de abril.
O pagamento equivalente ao terceiro mês do ano será de 75% do total previsto nos contratos, isso porque houve acordo com os atletas para redução de 25% por causa da queda de receitas desde que as competições foram suspensas, no início da pandemia.
Pela Lei Pelé, jogadores com três meses de salários registrados em carteira de trabalho podem pedir desligamento do clube sem pagamento de multa. No entanto, internamente, os cartolas dizem estarem seguros de que isso não vai acontecer.
De acordo com fonte na diretoria, os pagamentos de março e da primeira parcela de abril serão feitos com recursos próprios da agremiação e que não envolvem a receita gerada pela venda de Pedrinho.
Para ganhar respiro financeiro, o alvinegro negociou com uma instituição financeira estrangeira a antecipação da quantia que seria paga parceladamente pelo Benfica. Porém, o dinheiro ainda não entrou na conta do clube.
O Corinthians tem direito a 14 milhões de euros (R$78,9 milhões) pela negociação que envolve do Pedrinho.
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