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Depois da rescisão de contrato de Vagner Love com o Corinthians, uma pergunta se intensificou na cabeça da Fiel torcida: "E o Jô?".
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A insistência e a expectativa alta da diretoria em contratá-lo nas próximas semanas podem mudar a configuração do ataque do Timão em 2020. E tanto esse desejo em trazer Jô de volta quanto o repentino e surpreendente desligamento de Love têm explicação.
A possível chegada de Jô traria a Boselli, titular em 12 dos 14 jogos no ano, um concorrente de peso e postulante a protagonista no elenco.
A saída de Love
Aos 35 anos, Vagner era o jogador mais velho do elenco do Corinthians, e seu contrato, assim como o de Boselli, era apenas até o final da atual temporada. Com salário alto e idade avançada, Love não era titular absoluto do técnico Tiago Nunes, mas disputou nove dos 14 jogos do ano.
Love era visto como uma espécie de 12º jogador do elenco: atuou por vezes ao lado do próprio Boselli, formando dupla de ataque (foram titulares juntos em três jogos), chegou a jogar deslocado nas pontas, pelo meio e "quebrou o galho" em algumas partidas mudando constantemente de posição. Querido e respeitado internamente, não era mais protagonista, mas sim compunha o elenco.
O próprio jogador tinha a exata noção de sua função no atual elenco e entendeu que a chance de voltar ao CSKA não poderia ser desperdiçada, já que as oportunidades no segundo semestre poderiam ser bem mais escassas com Boselli e Jô no elenco.
Nessa linha, e justamente tentando enxugar os gastos e equilibrar as despesas, é que o Corinthians gostou da possibilidade de economia de pelo menos seis meses de contrato do centroavante.
A possível chegada de Jô
Dias antes da rescisão, o diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, sem dar a entender de quem exatamente falava, abriu a possibilidade de saídas de alguns jogadores menos usados, o que teoricamente geraria menos gastos e abriria espaço no grupo.
A saída de Love abre espaço para a contratação e, principalmente, para a justificativa do pagamento de salário de um novo jogador. Intensifica-se, então, o fator Jô. Embora também já tenha passado dos 30, o atacante é sonho antigo do Timão, principalmente pela boa fama deixada em 2017. Foram 25 gols, sete deles em clássicos, e um protagonismo no título brasileiro daquele ano.
Resta saber se com a vaga esperando por Jô o centroavante vai mesmo se decidir pelo Timão. Enquanto o Corinthians está animado com a possibilidade, o jogador leva a negociação em banho-maria, sem pressa para se decidir.
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